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Ipea: mercado de trabalho brasileiro mostra estabilidade

© Rafael Neddermeyer / Fotos PúblicasCarteira de Trabalho e Previdência Social
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O mercado de trabalho brasileiro mostra sinais de estabilidade, com algum viés de recuperação, após a queda provocada pelos efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (28), em boletim do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad COVID-19) referente à semana de 2 a 8 de agosto.

Segundo a Carta de Conjuntura do Ipea, apesar da baixa reação do mercado de trabalho, a estabilidade nos índices pode apontar que houve uma interrupção na tendência de queda, registrada desde março.

A taxa de desocupação foi de 13,3% na semana de referência, próxima da média de julho, de 13,1%. O nível da ocupação também apresentou estabilidade em relação ao mês anterior, situando-se em 47,9%, nível idêntico à média de julho.

"O nível de ocupação costuma reagir aos movimentos do nível de atividade de forma defasada. Assim, o recuo da população ocupada observado em junho e julho teria refletido a forte retração da atividade econômica observada no início da pandemia, e sua estabilidade no período mais recente já poderia ser interpretada como reflexo da melhora dos indicadores econômicos a partir de maio", disseram os técnicos do Ipea, citados pela Agência Brasil.

Segundo eles, se não houver piora das condições sanitárias associadas à pandemia, "seria razoável esperar que o nível de ocupação passasse a recuperar-se gradualmente nos próximos meses".

No entanto, os efeitos adversos da crise no mercado de trabalho, de acordo com o Ipea, tendem a persistir durante algum tempo.

"Em particular, é razoável imaginar que, nos próximos meses, a taxa de desocupação se mantenha em um patamar elevado, podendo até vir a oscilar para cima, pressionada pelo movimento de retorno à força de trabalho de uma parcela de trabalhadores que, amparada pelo recebimento do auxílio emergencial, deixou de procurar emprego por conta da crise e do distanciamento social", destacou o instituto na Carta de Conjuntura.
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