Presidente bielorrusso sobre OTAN: 'É imperativo não nos coibirmos de posicionar' unidades militares

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No final da reunião do Conselho de Segurança da Bielorrússia, o presidente do país Aleksandr Lukashenko deu instruções ao Ministério da Defesa para monitorar o movimento das tropas da OTAN na Polônia e Lituânia.

Além disso, o chefe de Estado bielorrusso reforçou que o país não deve "se coibir" de posicionar suas unidades na direção das movimentações das forças da OTAN.

"O Ministério da Defesa deve prestar especial atenção ao deslocamento de tropas da OTAN para os territórios da Polônia e da Lituânia. Nós devemos acompanhar seus movimentos e suas intenções. Mas neste momento nós vemos todas essas intenções. Isto não nos incomoda muito, mas certos fatos, especialmente na direção de Grodno [oeste da Bielorrússia] nos obrigam a refletir", cita o presidente a agência de informação local Belta.

Lukashenko afirmou que "é imperativo tomar medidas e não nos coibirmos de posicionar nossas Forças Armadas e equipamentos na direção de sua movimentação".

"Quer dizer que é necessário controlar essas questões. Especialmente na direção de Grodno. Porque há um desejo muito forte de desestabilizar a situação lá mais que em Minsk", acrescentou o presidente.

Onda de protestos

No último dia 9 de agosto, na Bielorrússia foram realizadas eleições presidenciais, nas quais Lukashenko saiu vitorioso com 80,1% dos votos, segundo dados oficiais.

Insatisfeitos com o resultado do pleito, oposicionistas bielorrussos saíram às ruas do país em protesto, tendo alguns demandado nova eleição e mudança de poder.

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