Especialista chama atenção para caraterísticas estranhas em alguns pacientes com coronavírus

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O médico russo Areg Totolyan afirmou que muitas pessoas não criam anticorpos mesmo estando expostas ao SARS-CoV-2, e que por isso precisam ser estudadas.

Algumas pessoas não são infectadas pela COVID-19, afirma Areg Totolyan, diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Pasteur de São Petersburgo e acadêmico da Academia de Ciências da Rússia.

"Há certo grupo de pessoas que é imune ao [vírus] SARS-CoV-2", explicou ele ao jornal Izvestia.

O cientista enfatizou que alguns médicos observaram essa realidade em exames detalhados trabalhando na linha de frente contra COVID-19 durante vários meses.

"[Eles] estiveram em contato com centenas de pacientes, e seus anticorpos não aparecem", explicou Totolyan.

O especialista acredita que o estudo dessas pessoas responderá à pergunta sobre um meio universal de combater a infecção pelo coronavírus, que não seja tão caro, e que seja possível obter mais rapidamente que uma vacina.

O imunologista também referiu casos em que pacientes que têm um teste positivo para COVID-19 não produzem anticorpos após a doença. De acordo com o acadêmico, este é um dos mistérios do SARS-CoV-2.

"Há mais pacientes assim do que esperávamos", comentou o especialista.

Segundo indicou, geralmente os anticorpos não são produzidos em condições de imunodeficiência, mas não há muitas pessoas assim na população. Entre aqueles que se recuperam da infecção pelo coronavírus, foram registrados muitas mais.

Estudos anteriores revelaram que algumas pessoas que produzem interferons, uma proteína produzida por leucócitos e fibroblastos, em vez de anticorpos para o novo coronavírus, e que outras que contraíram a síndrome respiratória aguda grave (SARS, na sigla em inglês), que se iniciou em 2002, bem como o próprio SARS-CoV-2, conseguem escapar da infecção.

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