Wuhan só teve 'alarme': equipe internacional da OMS busca origem do coronavírus

© AP Photo / Xiao YijiuEnfermeira atende pacientes infectados pelo coronavírus em Wuhan
Enfermeira atende pacientes infectados pelo coronavírus em Wuhan - Sputnik Brasil
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A organização recorda que Wuhan conta com um sistema de vigilância projetado especificamente para detectar casos de pneumonia atípica.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta terça-feira (4) que o fato de o sistema de vigilância de Wuhan ter sido acionado pela COVID-19 não significa necessariamente que a doença teve origem no local.

"Devemos relembrar que havia um sistema específico de vigilância em Wuhan para identificar grupos com pneumonia atípica", afirmou Michael Ryan, diretor executivo do Programa para Emergência da OMS, conforme informa a agência CGTN.

"Estava lá para um motivo específico. E o fato de que o alarme de incêndio foi acionado não significa necessariamente que este é o local onde a doença passou dos animais para os humanos", expressou a autoridade.

A OMS enviou dois especialistas para a China com o intuito de descobrir mais sobre a origem do vírus que se expandiu por todo o globo.

Na segunda-feira (3), o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, comentou: "A equipe especializada da OMS que viajou para a China concluiu agora sua missão para estabelecer bases para futuros esforços com o intuito de identificar as origens do vírus".

Segundo Ghebreyesus, a equipe internacional vai contar com cientistas e pesquisadores da China e do mundo.

Origem do vírus

A origem do vírus tem sido alvo de acusações entre EUA e China. Contudo, um estudo publicado no final de julho pela revista científica Nature Microbiology concluiu que o responsável pelo coronavírus evoluiu naturalmente e que esteve latente nos morcegos durante décadas em diferentes regiões da China.

Esses resultados desacreditam as teorias de que o novo coronavírus foi desenvolvido mediante engenharia biológica ou que o vírus escapou de um laboratório de Wuhan, no oeste da China.

De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins (EUA), o mundo conta com mais de 18 milhões de casos de COVID-19.

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