China testa míssil balístico após lançamentos de Minuteman III dos EUA (FOTO)

© AP Photo / Rolex Dela PenaMísseis balísticos DF-26 da China
Mísseis balísticos DF-26 da China - Sputnik Brasil
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Recentemente, os EUA e a China testaram mísseis balísticos de longo alcance. Embora os EUA tenham quase 20 vezes mais armas nucleares, o governo Trump insistiu que Pequim fosse incluída em qualquer novo tratado de controle de armas.

A Força de Foguetes do Exército de Libertação Popular recentemente anunciou que havia testado dois mísseis balísticos durante um exercício, sendo que um deles era um míssil Dongfeng-16 de curto alcance e o outro era um Dongfeng-26, míssil balístico de alcance intermediário (IRBM, na sigla em inglês), projetado para atingir alvos a milhares de quilômetros de distância.

"Estamos em alerta máximo para combate, para garantir que nossas ações sejam rápidas e precisas", afirmou Liu Yang, comandante da brigada que realizou os testes, citado pelo portal 81.cn.

O Dongfeng-26 pode levar uma ogiva nuclear até 5.500 quilômetros. Equipados com ogivas convencionais, esses mísseis podem ser usados para destruir grandes navios de superfície e por isso são chamados de "assassinos de porta-aviões".

De acordo com relato, o exercício foi realizado para testar a rapidez com que os soldados chineses poderiam responder a um ataque nuclear.

© Sputnik ScreenshotMíssil balístico de alcance intermediário DF-26 é testado pela Força de Foguetes do Exército de Libertação Popular
China testa míssil balístico após lançamentos de Minuteman III dos EUA (FOTO) - Sputnik Brasil
Míssil balístico de alcance intermediário DF-26 é testado pela Força de Foguetes do Exército de Libertação Popular

Enquanto isso, no dia 4 de agosto, o Comando de Ataque Global da Força Aérea dos EUA disparou um míssil balístico intercontinental LGM-30 Minuteman III desarmado, equipado com três veículos de reentrada.

Além disso, uma aeronave de comunicação e posto de comando aerotransportado, ou "avião do Juízo Final", da Marinha norte-americana E-6 Mercury também testou sua capacidade de assumir o comando de um ICBM, caso o comando terrestre seja interrompido durante o voo do míssil.

Vale ressaltar, que os EUA se retiraram de diversos importantes tratados de redução de tensões de guerra, incluindo o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, que proibia mísseis com alcance entre 500 e 5.500 quilômetros, bem como do Tratado de Céus Abertos.

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