Espaço é poder: EUA procuram construir reatores nucleares na Lua e em Marte

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Astronauta norte-americano Buzz Aldrin na Lua - Sputnik Brasil
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O reator nuclear a ser implementado nos dois corpos celestes vai precisar ser capaz de gerar uma saída de energia elétrica ininterrupta de pelo menos dez quilowatts.

O Departamento de Energia dos EUA fez recentemente um pedido ao setor privado para desenvolverem projetos para construir usinas nucleares capazes de operar fora do planeta Terra.

De acordo com um comunicado do Laboratório Nacional de Idaho (INL, na sigla em inglês), o pedido visa assegurar "parceria em tecnologias e abordagens para testar e validar" os sistemas de energia de superfície de fissão que poderiam ser implantados na Lua e durante as missões a Marte.

"O Laboratório Nacional de Idaho tem um papel central em enfatizar a liderança global dos EUA em inovação nuclear, com a demonstração antecipada de reatores avançados no local do INL", afirma o dr. John Wagner, diretor associado do laboratório da Diretoria de Ciência e Tecnologia Nuclear do INL.

"A perspectiva de implantar um reator avançado na superfície lunar é tão emocionante quanto desafiadora e a parceria com as empresas mais inovadoras do setor privado e do sistema laboratorial nacional nos ajudará a chegar lá".

URGENTE: [O Departamento de] Energia está procurando opiniões de parceiros industriais para ajudar a NASA a desenvolver um reator nuclear que possa ser usado na Lua.

Projeto da usina nuclear

O plano é dividido em duas fases, sendo a primeira o desenvolvimento do projeto do reator. A segunda fase envolve a construção de um reator de teste e de um reator para estar na Lua, bem como o desenvolvimento de um sistema de voo e de um módulo de pouso para entregar o último reator ao seu destino.

Este novo reator deve ser capaz de gerar uma produção de eletricidade ininterrupta de pelo menos dez quilowatts, o equivalente a manter em operação de forma constante cinco aquecedores de dois quilowatts cada.

O Departamento de Energia norte-americano revelou que o reator deverá facilitar a exploração na região polar sul da Lua, embora a área exata do solo marciano a ser explorada ainda esteja aparentemente por ser identificada.

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