Pequim 'toma contramedida' e pratica ataque aéreo no mar do Sul da China

© Foto / Cao ZhanliCinco caças-bombardeiros JH-7 da Força Aérea do Exército Popular de Libertação voam em formação
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Em meio à entrada de dois grupos de ataque da Marinha dos EUA no mar do Sul da China, caças da Força Aérea do Exército de Libertação Popular (PLAAF, na sigla em inglês) da China praticaram ataques antinavio nas proximidades.

Porta-aviões dos EUA realizaram exercícios em águas próximas à China. Recentemente, as forças chinesas decidiram realizar exercícios de disparo real, nos quais os caças da PLAAF demonstraram na região ataques contra navios de guerra inimigos.

Os exercícios envolveram as aeronaves de ataque naval JH-7A e J-16B, que dispararam mais de três mil mísseis, informou o jornal Global Times, citando a Rádio Nacional da China.

© SputnikCaças-bombardeiros chineses JH-7A na base aérea russa de Shagol durante as manobras Mirnaya Missiya 2018
Pequim 'toma contramedida' e pratica ataque aéreo no mar do Sul da China - Sputnik Brasil
Caças-bombardeiros chineses JH-7A na base aérea russa de Shagol durante as manobras Mirnaya Missiya 2018

"Estes incidentes, ocorrendo a milhares de quilômetros de distância dos EUA e à porta da China, provaram novamente que os EUA são os verdadeiros propulsores da militarização no mar do Sul da China, e a China é forçada a tomar contramedidas para resguardar sua soberania nacional e territorial [...] Se as provocações norte-americanas no mar do Sul da China persistirem, a China pode ficar sem opção a não ser realizar exercícios e implantar mais navios de guerra e aeronaves para estabelecer uma zona de identificação de defesa aérea", escreveu o Global Times, citando um especialista militar chinês.

As aeronaves JH-7A e J-16B são capazes de transportar uma grande diversidade de mísseis antinavio de longo alcance, incluindo os mísseis KD-88 e YJ-83, além de mísseis antirradiação como o LD-10 e o YJ-91.

No início de julho, o Departamento de Estado dos EUA emitiu seu primeiro repúdio formal às reivindicações chinesas no mar do Sul da China, afirmando que grande parte da hidrovia é de águas internacionais e não chinesas.

As reivindicações chinesas são contestadas por outras cinco nações da região, que também reivindicam partes da hidrovia, já que a região é área de pesca e pode abrigar grandes reservas de hidrocarbonetos no fundo do mar.

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