A mais recente manobra é liderada pelo destróier de mísseis USS Pinckney (DDG 91), da classe Arleigh Burke, um dos maiores e mais potentes construídos nos EUA.
Durante a operação anterior, os EUA asseguraram que as suas forças navais se mantiveram "fora das 12 milhas náuticas a partir da costa venezuelana". No entanto, os navios navegaram por uma zona que a Venezuela reivindica.
"Exercemos nosso direito legal de navegar livremente em águas internacionais sem aceitar reivindicações ilegais", argumentou o almirante Craig Faller, que preside o Comando Sul dos EUA.
Desde abril, navios da Marinha norte-americana navegam perto do litoral venezuelano como parte de uma "operação antidrogas" nas águas do Caribe.
BREAKING: #USSPinckney conducts a freedom of navigation operation in the Caribbean Sea, contesting an excessive maritime claim by #Venezuela. @DeptofDefense @NAVSOUS4THFLT @USNavy 1 of 3https://t.co/VNjaiVBrFh
— U.S. Southern Command (@Southcom) July 15, 2020
O USS Pinckney conduz uma operação de liberdade de navegação no mar do Caribe, contestando uma reivindicação marítima excessiva da Venezuela.
Recentemente, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que essas operações, executadas com a colaboração de "parceiros-chave regionais", como a Colômbia, permitiram "1.000 prisões e a apreensão de 120 toneladas métricas de drogas [...]", supostamente destinadas a "financiar" o líder venezuelano, que Washington acusa sem provas de utilizar "os benefícios da droga para manter seu poder".
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, repudiou as "acusações sujas, imundas e falsas" contra o país sul-americano, considerando que Washington tenta "ganhar votos para a reeleição de Donald Trump".