Marinha dos EUA desafia 'excessiva' reivindicação marítima da Venezuela no Caribe

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A Marinha dos EUA anunciou nesta quarta-feira (15) que segue com a operação de "liberdade de navegação" no mar do Caribe, apesar de uma "reclamação excessiva" da Venezuela durante a operação anterior.

A mais recente manobra é liderada pelo destróier de mísseis USS Pinckney (DDG 91), da classe Arleigh Burke, um dos maiores e mais potentes construídos nos EUA.

Durante a operação anterior, os EUA asseguraram que as suas forças navais se mantiveram "fora das 12 milhas náuticas a partir da costa venezuelana". No entanto, os navios navegaram por uma zona que a Venezuela reivindica.

"Exercemos nosso direito legal de navegar livremente em águas internacionais sem aceitar reivindicações ilegais", argumentou o almirante Craig Faller, que preside o Comando Sul dos EUA.

Desde abril, navios da Marinha norte-americana navegam perto do litoral venezuelano como parte de uma "operação antidrogas" nas águas do Caribe.

​O USS Pinckney conduz uma operação de liberdade de navegação no mar do Caribe, contestando uma reivindicação marítima excessiva da Venezuela.

Recentemente, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que essas operações, executadas com a colaboração de "parceiros-chave regionais", como a Colômbia, permitiram "1.000 prisões e a apreensão de 120 toneladas métricas de drogas [...]", supostamente destinadas a "financiar" o líder venezuelano, que Washington acusa sem provas de utilizar "os benefícios da droga para manter seu poder".

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, repudiou as "acusações sujas, imundas e falsas" contra o país sul-americano, considerando que Washington tenta "ganhar votos para a reeleição de Donald Trump".

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