El Salvador está alarmado ante possível invasão de gafanhotos

© AP Photo / Ben CurtisPraga de gafanhotos se espalha pela Somália
Praga de gafanhotos se espalha pela Somália - Sputnik Brasil
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O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, exigiu a elaboração urgente de um plano para combater o risco de invasão de gafanhotos vindos da vizinha Guatemala.

"Esta praga está batendo em nossa porta. Preciso de um plano para deter isso, amanhã, ao final do dia, no meu escritório", publicou Bukele em sua conta no Twitter em 13 de julho.

O presidente salvadorenho reagiu dessa forma à notícia, publicada pelo jornal Prensa Libre, de que os cultivos no departamento guatemalteco de Petén, na fronteira com Belize e México, "foram invadidos por milhares de gafanhotos da América Central, cuja voracidade coloca em risco plantações de milho, feijão, cana de açúcar, pimenta, tomate, cítricos, banana, coco, manga e pastos".

O ministro da Agricultura salvadorenho, Pablo Anliker, respondeu ao presidente Bukele que já existe um plano em processo de execução desde janeiro.

"Contudo, dado o alerta emitido pela Organização Internacional Regional da Saúde Agropecuária, reforçaremos mais essas ações para evitar que causem danos a nossos cultivos e que nossos produtores sejam afetados economicamente", publicou em sua conta no Twitter o ministro.

'Praga' ecoa em outros cantos da região

Além da América Central, neste mês, a América do Sul também enfrentou um desafio semelhante, ameaçando colheitas na Argentina e no Brasil.

Devido ao risco de entrada de uma grande nuvem de gafanhotos no território brasileiro, da espécie Schistocerca cancellata, o governo federal decretou emergência fitossanitária nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina no começo de julho deste ano.

Porém, analistas explicaram quais seriam as dificuldades no combate aos gafanhotos.

© AP Photo / Ben CurtisNuvem de gafanhotos do deserto voam por colheitas no Quênia, 24 de janeiro de 2020 (imagem referencial)
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Nuvem de gafanhotos do deserto voam por colheitas no Quênia, 24 de janeiro de 2020 (imagem referencial)

"Uma vez que a nuvem se forma, é muito difícil fazer uma medida de controle. Você pode fazer tentativas de pulverização de inseticidas químicos, mas não é muito eficaz, é um paliativo. A gente não tem um controle muito eficaz de curto prazo, uma vez que a nuvem já esteja formada", afirmou Amanda Cruz Mendes, professora-adjunta do Departamento de Zoologia da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).

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