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IBGE: 1,3 milhão de pessoas deixaram isolamento e retornaram ao trabalho presencial

© REUTERS / Lucas LandauPessoas andam em rua comercial popular, após flexibilização das restrições implantadas pelo coronavírus no Rio de Janeiro, Brasil, 29 de junho de 2020
Pessoas andam em rua comercial popular, após flexibilização das restrições implantadas pelo coronavírus no Rio de Janeiro, Brasil, 29 de junho de 2020 - Sputnik Brasil
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Na terceira semana de junho, entre os dias 14 e 20, 1,3 milhão de pessoas deixaram o isolamento e retornaram ao trabalho presencial.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) sobre COVID-19, levantamento semanal divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o instituto, na semana de referência, 13,3% da população ocupada estava afastada das funções. Na semana anterior a proporção era de 14,8%.

A coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira, destacou que, no início da pesquisa, na primeira semana de maio, eram 19,8%, ou 16,6 milhões de brasileiros, afastados temporariamente do trabalho presencial.

"No acompanhamento semanal da pesquisa, verificamos estabilidade na população ocupada e na desocupada, mas uma queda no grupo de pessoas ocupadas que não estava trabalhando na semana de referência devido à pandemia. Esse movimento se repete na terceira semana de junho em relação à segunda semana, indicando uma continuação do retorno dessas pessoas às suas atividades de trabalho", destacou a pesquisadora no site do IBGE.

O nível de ocupação estimado pela Pnad COVID-19 foi de 49,3%, num total de 84 milhões de pessoas, permanecendo estável frente à semana anterior e em relação à semana de 3 a 9 de maio. O número de pessoas sem ocupação ficou em 11,8 milhões (12,3%), estável em relação à semana anterior e aumento em relação à primeira semana de maio, quando eram 9,8 milhões (10,5%).

Entre as pessoas ocupadas, 8,7 milhões (12,5%) estavam no trabalho remoto, número estável em relação à semana anterior e também em relação à semana de 3 a 9 de maio. A taxa de informalidade caiu para 33,9%, frente aos 35% registrados na semana anterior e 35,7% na primeira semana de maio.

A população fora da força de trabalho ficou em 74,5 milhões de pessoas, estável em relação à semana anterior e queda de 1,7 milhão de pessoas em relação à semana de 3 a 9 de maio. Desse total, 26,4 milhões de pessoas (35,4% da população fora da força de trabalho) disseram que gostariam de trabalhar, mas a maioria não procurou trabalho por causa da crise sanitária.

"Cerca de 17,3 milhões de pessoas fora da força que gostariam de trabalhar e não procuraram trabalho, não o fizeram por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam. Elas correspondiam a 65,8% das pessoas não ocupadas que não buscaram por trabalho e gostariam de trabalhar. Esse contingente diminuiu em relação à semana anterior (18,2 milhões ou 68,0%) e em comparação com a semana de 3 a 9 de maio (19,1 milhões ou 70,7%)", informa o IBGE.
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