O anúncio foi feito neste sábado (4) pela vice-presidente de assuntos jurídicos iraniana, Laya Joneydi, segundo a agência Mehr, durante visita ao Instituto Pasteur do Irã, um dos principais órgãos de pesquisa do país.
"Dadas as sanções inumanas e violatórias dos direitos humanos [...] se apresentou um novo protesto ante a Corte Internacional em relação ao impacto das sanções na propagação da enfermidade COVID-19 causada pelo novo coronavírus", disse Joneydi.
Teerã denunciou por várias vezes os embargos norte-americanos após os Estados Unidos deixarem de forma unilateral o pacto nuclear de 2018 e voltarem a aplicar sanções contra o Irã.
Sanções dificultam combate ao coronavírus
O Irã acusou, em particular, os EUA de impedirem o fornecimento de equipamentos e medicamentos necessários para combater a COVID-19. Apesar de Teerã ter pedido por várias vezes para as sanções serem relaxadas durante a pandemia, os EUA mantiveram as punições.
Até o momento, o país persa registra 235.400 casos da doença e 11.200 mortes. O número de óbitos diários apresenta alta desde meados de junho, com entre 141 e 162 mortes diárias nos últimos cinco dias.