Não há fim para praga: Mongólia fecha cidade com 2 casos de peste bubônica

© AFP 2023 / BYyambasuren Byamba-OchirFuncionários e policiais participam de exercício de preparação para o coronavírus SARS-CoV-2 na Mongólia
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Depois de surto semelhante em 2019, Mongólia volta a enfrentar casos de uma doença que ficou famosa para sempre devido a surto em meados do século XIV.

Duas pessoas na Mongólia, que tiveram contato direto com pelo menos 146 pessoas e mais 504 pessoas de forma indireta, se infectaram ao consumir carne de marmota, levando o Centro Nacional de Doenças Zoológicas (CNZD) da Mongólia a fechar a cidade de Khovd.

Segundo relatado pela organização na quarta-feira (1º), as vítimas da região cognome, no ocidente do país que faz fronteira com Rússia e China, correspondem a um homem de 27 anos e a uma jovem mulher de idade desconhecida, e a CNZD está analisando amostras dos indivíduos.

Em 2019, um surto da peste bubônica em uma província próxima da fronteira com a Rússia provocou duas mortes e levou ao fechamento temporário da fronteira.

A peste bubônica matou de 75 milhões a 200 milhões de pessoas na Eurásia e África do Norte no século XIV, com mortalidades significantes na Europa, onde dizimou até 60% da população, e recorrendo periodicamente ao longo dos séculos.

No entanto, ao contrário da varíola e da peste bovina, que foram erradicadas, a peste bubônica ainda teve 3.248 casos registrados no mundo entre 2010 e 2015, incluindo 584 mortes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Por ser causada pela bactéria Yersinia pesti, a doença é tratada com antibióticos modernos.

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