Boeing retoma voos de certificação do 737 MAX após enfrentar série de falhas

© AP Photo / Elaine ThompsonAvião comercial Boeing 737 MAX 9 da Boeing, em Renton, EUA (foto de arquivo)
Avião comercial Boeing 737 MAX 9 da Boeing, em Renton, EUA (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Os testes de voo para a certificação do avião 737 MAX da empresa norte-americana Boeing começam nesta segunda-feira (29) e durarão três dias, o que significará um grande avanço para a retomada das operações do modelo.

Caso os voos de teste tenham êxito, a empresa poderá obter a autorização da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês) para que as companhias aéreas do mundo todo possam voltar a operar o avião a partir de setembro, segundo a Reuters.

Os testes de certificação ocorrerão depois de centenas de horas de ensaios internos da Boeing a bordo dos simuladores de voo e do avião de teste.

O esforço para a certificação ocorre em um momento crucial para a Boeing, com a empresa retomando a produção do 737 MAX em sua fábrica de Renton, em Washington, no final do mês passado, em uma tentativa de evitar demissões.

© AP Photo / Ted S. WarrenAvião 737 Max da Boeing no Aeroporto Municipal de Renton, Estados Unidos
Boeing retoma voos de certificação do 737 MAX após enfrentar série de falhas - Sputnik Brasil
Avião 737 Max da Boeing no Aeroporto Municipal de Renton, Estados Unidos

Mesmo sendo os testes bem-sucedidos, a FAA deve analisar os dados por diversas semanas antes que o administrador do órgão, Steve Dickson, aprove pessoalmente a certificação.

Contudo, de acordo com a Reuters, o avião não será considerado pronto para voar pelo menos até setembro, devido a problemas detectados para além do sistema de estabilização MCAS.

Os voos dos Boeing 737 MAX foram suspensos em todo o mundo em março de 2019, após dois acidentes aéreos que causaram a morte de quase 400 pessoas.

Ambos os acidentes foram causados devido ao funcionamento incorreto do sistema MCAS. A imobilização de todas as aeronaves deste modelo levou à perda de US$ 19 bilhões (R$ 104 bilhões) em receitas até o momento, sendo estas perdas agravadas pela recente crise econômica.

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