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Abrir não é para 'passear', diz prefeito de BH após recuo na flexibilização da quarentena

© Folhapress / Doug Patrício /FotoarenaCasal passeia na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Casal passeia na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, Minas Gerais. - Sputnik Brasil
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O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (28), disse que a flexibilização da quarentena não era para "passear" e culpou uma "minoria irresponsável" pelo recuo na abertura do comércio no município. 

"Nós tivemos uma oportunidade mal aproveitada pela população. Porque falamos que abrir não era passear. Muita gente foi passear, muita gente foi sem máscara. Infelizmente, acontece isso. Aquele que tem responsabilidade, empatia e consciência  paga o preço por essa minoria irresponsável", afirmou neste domingo (28) em entrevista para a GloboNews. 

Após a prefeitura iniciar a abertura do comércio em Belo Horizonte, Kalil determinou um novo fechamento na sexta-feira (26). Na ocasião, ele disse que um "bombardeio" tinha chegado à cidade e pediu para as pessoas ficarem em casa. 

A partir de segunda-feira (29), todo o comércio classificado como não essencial será fechado novamente como forma de evitar a disseminação do novo coronavírus.

Casos dobraram após abertura

A medida foi tomada devido a uma alta nos casos da COVID-19 após início da flexibilização da quarentena em 25 de maio.

Na entrevista para a GloboNews, o prefeito disse ainda que a responsabilidade pelo fechamento não era do governo, mas do vírus e de uma "minoria irresponsável". 

"A culpa não é do comércio, a culpa não é da prefeitura e a culpa não é do Estado. A culpa é do vírus. E todo mundo fala muito pouco nisso", afirmou Kalil. "Todo mundo quer abrir, quer que a cidade ande. Quem não quer mais que nós prefeitos?" acrescentou.

Após cinco semanas do afrouxamento da quarentena, Belo Horizonte viu os casos da COVID-19 dobrarem. Segundo boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura na sexta-feira (26), a cidade tem 5.195 casos da doença e 121 mortes, informou o jornal O Tempo. Em 25 de maio, eram 1.402 casos e 42 óbitos.

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