Congressistas do Irã defendem rejeição de pedido de inspeções adicionais em instalações nucleares

© AP Photo / ISNA, Hamid ForoutanUma usina nuclear de água pesada na cidade de Arak, Irã (Foto de arquivo)
Uma usina nuclear de água pesada na cidade de Arak, Irã (Foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Um grupo de 240 parlamentares do Irã sugeriu que o governo não aceite um protocolo da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que estipula inspeções em instalações de energia nuclear.

Os congressistas defendem que o Protocolo Adicional do Acordo de Salvaguardas do Tratado de Não Proliferação Nuclear não deve ser acionado. Os políticos também afirmam que a medida é uma resposta à resolução da AIEA que pediu acesso a instalações onde a agência internacional acusa Teerã de usar energia nuclear para fins bélicos. 

A resolução da AIEA foi adotada na sexta-feira (19) por iniciativa da Alemanha, França e Reino Unido, três países que são signatários do acordo nuclear iraniano de 2015, conhecido formalmente como Plano de Ação Conjunto Global, ou JCPOA. Rússia e China, também signatárias, votaram contra a resolução. O próprio Irã rejeitou a resolução, dizendo que ela foi construída com base em suposições falsas.

O Acordo de Salvaguardas do Tratado de Não Proliferação Nuclear foi assinado pela AIEA e pelo Irã em 1974. A iniciativa concedeu à AIEA o direito de verificar se o programa nuclear do Irã tem fins pacíficos e nenhuma aplicação militar. Já o Protocolo Adicional foi assinado em 2003 e garantiu o direito da AIEA de conseguir um acesso mais amplo aos locais de desenvolvimentos nucleares no Irã, inclusive através de uma ampla rede de sistemas de vigilância que transmitem centenas de imagens todos os dias.

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