VÍDEOS revelam novos detalhes da 'navalha voadora' dos EUA

CC BY-SA 3.0 / Stahlkocher / Modelo de míssil ar-terra AGM-114 Hellfire (chamas de inferno)
Modelo de míssil ar-terra AGM-114 Hellfire (chamas de inferno) - Sputnik Brasil
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Conhecido como "navalha voadora", o AGM-114R9X é um projeto pouco estudado, já que, apesar das evidências, o Pentágono segue negando sua existência.

Uma das principais características deste projétil é que em vez de uma carga explosiva, ele possui seis navalhas que estendem pouco antes de impactar contra o alvo.

Desta maneira, pode eliminar os alvos de alta prioridade minimizando o perigo das baixas colaterais que ocasionaria uma explosão.

Até agora, apenas pudemos apreciar o dano causado por estes mísseis, que deixavam marcas características sobre os veículos contra os quais impactavam.

​Míssil Hellfire utilizado pela coalizão internacional para eliminar dois líderes da Al-Qaeda em Idlib.

Um novo vídeo dos restos destes mísseis, que foram recentemente empregados para eliminar dois altos comandos afiliados ao grupo Al-Qaeda (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países) na Síria, revela alguns novos detalhes do projétil.

Ao menos três dos projéteis foram utilizados no ataque. Em um deles é possível ver os restos de três navalhas que ficaram no míssil. Também há outro míssil com uma navalha mais completa.

Além disso, é possível observar algumas esferas vermelhas, porém os diagramas de outros mísseis da série AGM-114 Hellfire revelam que estas não são exclusivas da "navalha voadora".

Uma peça central e uma navalha similar podem ser observadas nas imagens captadas depois do ataque que ocorreu em Idlib em dezembro de 2019.

​Os restos do míssil AGM-114R9X Hellfire, utilizado recentemente próximo de Idlib por um drone da coalizão.

Entre outras coisas, o novo vídeo revela as inscrições oficiais sobre os projéteis, que por sua vez revelam mais informações. Assim, as letras P/N indicam que se trata de um míssil guiado utilizado contra alvos terrestres.

O código que se segue mostra também que este projétil estava associado à versão AGM-114R9G, cujos dados são poucos conhecidos.

Segundo informação divulgada, os números de série destes elementos indicam que a Força Aérea dos EUA utiliza oficialmente esta versão do míssil desde 2017, destaca o portal The Drive.

Posteriormente, The Wall Street Journal afirmou que estes mísseis foram utilizados amplamente não apenas na Síria, como também na Líbia, no Iraque, Iêmen e na Somália.

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