A decisão foi anunciada por Santiago Nieto, titular da Unidade de Inteligência Financeira do México.
Segundo informou o portal Infobae, Nieto disse que a decisão alcança "todos aqueles" incluídos na lista do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA (OFAC, na sigla em inglês).
Ainda na quinta-feira (18), o Departamento do Tesouro americano havia anunciado sanções contra cidadãos e empresas mexicanas por comercializar petróleo venezuelano.
A medida faz parte do conjunto de políticas dos EUA de pressionar o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro.
Contas congeladas
Desta forma, a decisão mexicana afeta diretamente os cidadãos já sancionados pelos EUA, Verónica Esparza Garcia, Olga María Zepeda Esparza, Joaquín Leal Jiménez, e as empresas Libre Abordo e Schlager Business Group.
Tais empresas tinham iniciado um acordo de troca de petróleo por água potável e comida para a Venezuela.
Tanto Libre Abordo como Schlager Bussiness Group começaram a receber petróleo venezuelano para sua revenda na Ásia ainda no final de 2019.
Contudo, a desvalorização do petróleo acabou afetando o fornecimento de comida para a Venezuela pelas empresas, tendo o acordo entre o país e elas resultado somente no envio de 500 caminhões-tanque para água potável para o país sul-americano, segundo a mídia.
Vale ressaltar que as empresas mexicanas afirmaram que a troca não violava as sanções americanas, visto que não se substanciava no recebimento de dinheiro pela Venezuela.