Jovem estrela de 240 anos atrai atenção de astrônomos

© Sputnik / Vitaly Timkiv / Acessar o banco de imagensCéu cheio de estrelas durante passagem de chuva de meteoros Perseidas
Céu cheio de estrelas durante passagem de chuva de meteoros Perseidas - Sputnik Brasil
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Uma estrela de somente 240 anos foi descoberta por astrônomos após uma poderosa explosão de raios X. É a mais jovem de seu tipo a ser encontrada.

Inicialmente, foi encontrada pelo Observatório Rápido Neil Gehrels da NASA em 12 de março. Estudos posteriores, realizados pela Agência Espacial Europeia, revelaram mais características físicas da estrela de nêutrons, incluindo sua idade estimada.

Apelidada como Swift J1818.0-1607, a estrela é uma jovem magnetar, uma rara variedade com fortes campos magnéticos.

Ela se formou aproximadamente durante a guerra de independência dos Estados Unidos, e se encontra a acerca de 16 mil anos-luz da Terra, na constelação de Sagitário.

© NASA . NASA, ESAAglomerado estelar aberto NGC 3603 situado no braço espiral de Carina-Sagitário, na Via Látea, a cerca de 20 mil anos-luz de distância do Sistema Solar
Jovem estrela de 240 anos atrai atenção de astrônomos - Sputnik Brasil
Aglomerado estelar aberto NGC 3603 situado no braço espiral de Carina-Sagitário, na Via Látea, a cerca de 20 mil anos-luz de distância do Sistema Solar

É uma importante descoberta, uma vez que astrônomos, até então, encontraram somente 31 estrelas deste grupo. Trata-se de evidência inédita em um momento inicial do ciclo.

Estas estrelas são até mesmo mais densas do que estrelas padrões, pois uma "colher de sopa" de sua substância corresponderia a uma massa de 100 milhões de toneladas. Elas são estrelas "mortas", tendo esgotado seu combustível nuclear.

Basicamente devido a condições intensas, este fenômeno peculiar ocorre. Estas estrelas geram campos magnéticos mil vezes maiores que estrelas de nêutrons padrões.

Contudo, existem mais de três mil estrelas de nêutrons. Descobertas como a Swift J1818.0-1607 poderiam ajudar a compreender por que existe tamanha disparidade entre o número de estrelas de nêutrons e magnetares.

"Este objeto nos demonstra, em um período anterior a vida de uma magnetar em relação ao que vimos antes, logo depois de sua formação", afirmou Nanda Rea, uma astrônoma do Instituto de Ciências Espaciais de Barcelona (Espanha) e coautora do estudo sobre o objeto celeste.

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