Cientistas apontam locais que seriam 'bombas-relógio' de patógenos, incluindo coronavírus

© AP Photo / Kin CheungProfissionais de saúde com equipamento de proteção colocam uma galinha viva em uma lata de lixo, enquanto começam a abater galinhas usando dióxido de carbono em um mercado atacadista de aves em Hong Kong. Foto de 31 de dezembro de 2014.
Profissionais de saúde com equipamento de proteção colocam uma galinha viva em uma lata de lixo, enquanto começam a abater galinhas usando dióxido de carbono em um mercado atacadista de aves em Hong Kong. Foto de 31 de dezembro de 2014. - Sputnik Brasil
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Segundo uma pesquisa de cientistas norte-americanos e vietnamitas, os animais expostos em mercados têm alta probabilidade de estarem infectados com doenças tais como as provocadas por coronavírus.

Os mercados com animais selvagens são uma "bomba-relógio" de patógenos, relata a versão preliminar de um estudo publicado no portal bioRxiv na quarta-feira (10) por cientistas do Vietnã e dos EUA.

O estudo examinou amostras de material biológico, de sangue a fezes, de animais vendidos em explorações e mercados no Vietnã em 2013 e 2014, onde a carne de ratos, morcegos, porcos-espinhos e outras espécies exóticas é considerada uma iguaria.

Durante a pesquisa eles encontraram vestígios de seis tipos de patógenos da família Coronaviridae, incluindo os betacoronavírus que possuem o agente que provoca a COVID-19.

Após utilizarem a reação em cadeia da polimerase (RCP), uma técnica para copiar pequenos segmentos de DNA, os cientistas detectaram diferentes coronavírus em, por exemplo, 34% dos ratos de campo (239 de 702) e 74,8% dos morcegos insetívoros criados em fazendas (234 de 313) adjacentes a habitações humanas.

Segundo a versão oficial, a doença do novo coronavírus (COVID-19) começou a se espalhar em Wuhan, China, antes de ultrapassar as fronteiras do país e se tornar uma pandemia.

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