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Bombeiro é preso no Rio por suspeita de ligação com morte de Marielle Franco

© Folhapress / Jose Lucena / Futura PressPolícia Civil realizando operação no Rio de Janeiro (foto de arquivo)
Polícia Civil realizando operação no Rio de Janeiro (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Sargento do Corpo de Bombeiros, Maxwell Corrêa, foi preso na manhã desta quarta-feira (10) em condomínio de luxo na Zona Oeste do Rio de Janeiro por possível ligação com a morte da vereadora.

A detenção do bombeiro, mais conhecido como Suel, foi realizada pela Polícia Civil em operação conjunta com o Ministério Público do RJ.

De acordo com investigações, Suel tem ligação com o PM reformado Ronnie Lessa, que foi apontado como o autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, reportou o portal G1.

Maxwell Simões Corrêa, de 44 anos, foi detido em um condomínio de luxo no bairro Recreio dos Bandeirantes, ao passo que é suspeito de ter ajudado Ronnie a se livrar das armas possivelmente usadas no crime ao jogá-las no mar após Ronnie ter sido preso em março de 2019.

Segundo os investigadores, amigos de Ronnie conduziram uma complexa operação para remover armas de um imóvel em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, que poderiam comprometer ainda mais o PM reformado.

Apesar da suspeita de envolvimento, o bombeiro disse em depoimento que no dia do assassinato de Marielle Franco ele tinha levado sua mulher a um médico em Botafogo, e que só chegou à Barra da Tijuca, entre às 20h30 e 21h00.

Morte de Marielle Franco

Nascida no Complexo de favelas da Maré, na capital fluminense, Marielle Francisco da Silva, mais conhecida como Marielle Franco, se elegeu à vereadora do Rio de Janeiro durante as eleições municipais de 2016, e obteve na ocasião a quinta maior votação no sufrágio.

Defensora dos direitos humanos e crítica de certas práticas policiais, a vereadora do PSOL foi assassinada a tiros em 14 de março de 2018 junto com seu motorista, Anderson Pedro Mathias Gomes, no bairro carioca do Estácio.

De acordo com a polícia, o crime foi cometido por Ronnie Lessa e o ex-militar Élcio Vieira de Queiroz.

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