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COVID-19: mais de 60% dos jornalistas brasileiros enfrentam estresse e ansiedade, revela FIJ

© Folhapress / Pedro LadeiraApoiadores de Jair Bolsonaro xingam profissionais de imprensa que trabalham no Palácio da Alvorada, em Brasília
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O advento da pandemia do novo coronavírus fez aumentar consideravelmente as dificuldades para os jornalistas brasileiros, segundo os resultados de uma pesquisa conduzida pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ).

Em parceria com a Federação Brasileira de Jornalistas (FENAJ), a pesquisa revelou que 61,25% dos profissionais relataram o aumento do estresse e da ansiedade com o trabalho em tempos da pandemia da COVID-19.

O estudo, que visou traçar um panorama sobre as condições de trabalho na profissão durante a crise sanitária, expôs ainda que 59,18% dos entrevistados sofreram reduções salariais, enquanto 70% declararam que sofreram impacto negativo dentro dos seus veículos.

Um quarto dos ouvidos pela pesquisa admitiu ter sofrido perdas salariais ou redução de benefícios, enquanto outros 15,92% destacaram terem tido de trabalhar sem equipamentos de proteção adequados para o trabalho externo.

© Folhapress / Aloisio Mauricio / FotoarenaProfissionais da imprensa acompanham coletiva do governador de SP, João Doria, a respeito da COVID-19
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Somente 9,69% dos jornalistas informaram não enfrentar qualquer mudança no trabalho durante a pandemia do novo coronavírus.

A FENAJ conduziu em solo brasileiro a reunião das respostas de 295 pessoas, entre os dias 26 e 28 de abril, contribuindo com o maior número de colaboradores do estudo no mundo. Desse total, 51,53% são mulheres e 48,47% são homens, sendo que 53,08% possuem vínculo empregatício formal e 46,92% são freelancers.

A entidade brasileira informou que seguirá fazendo levantamentos bimestrais junto com a FIJ a respeito das condições de trabalhos dos jornalistas durante a COVID-19.

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