Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 2 de junho

© AP Photo / Patrick SemanskyApós policiais dispersarem os manifestantes, presidente dos EUA, Donald Trump, caminha até igreja em Washington, 1º de junho de 2020
Após policiais dispersarem os manifestantes, presidente dos EUA, Donald Trump, caminha até igreja em Washington, 1º de junho de 2020 - Sputnik Brasil
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Bom dia! A Sputnik Brasil acompanha as notícias mais relevantes desta terça-feira (2), marcada pela aceleração da propagação da COVID-19 na América Latina, por protestos violentos nos EUA e possível troca de prisioneiros entre Teerã e Washington.

Número de casos de COVID-19 cresce 5 vezes em 1 mês

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registra 526.447 casos de COVID-19 e 29.937 vítimas fatais. O número de casos cresceu cinco vezes em somente um mês, já que no dia 1º de maio o número de infectados no país era de 91.589. O número de mortes, por sua vez, dobrou em somente 16 dias. Os estados do Norte e Nordeste apresentam as maiores altas nos números de casos, com destaque para Tocantins, Sergipe e Paraíba. A região Sudeste, no entanto, segue como a mais afetada pela doença no Brasil.

© REUTERS / Adriano MachadoArtistas fazem homenagem às vítimas da COVID-19, em Brasília, 1º de junho de 2020
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Artistas fazem homenagem às vítimas da COVID-19, em Brasília, 1º de junho de 2020

STF rejeita pedido de apreensão do celular de Bolsonaro

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, rejeitou tomar conhecimento do pedido de apreensão dos celulares de Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, Maurício Valeixo, Sergio Moro e Carla Zambelli. A demanda, feita por deputados, não chegou a ser examinada pelo ministro, que não viu constitucionalidade no pedido. Nesta segunda-feira (1º), Mello afirmou que "ninguém ignora que o Brasil enfrenta gravíssimos desafios", afirmando que o STF irá fazer "prevalecer os valores fundantes da ordem democrática" e prestar "incondicional reverência ao primado da Constituição".

Trump defende uso das Forças Armadas contra protestos nos EUA

Após declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, que defendeu o uso das Forças Armadas para conter os protestos violentos gerados pelo assassinato de George Floyd, novos tumultos foram registrados em Los Angeles e Nova York, que impuseram o toque de recolher até a manhã desta terça-feira (2). Trump acusou os governadores de não agirem para conter os "distúrbios" e prometeu mobilizar os militares para "defender os direitos dos americanos que cumprem a lei". Além dos protestos, nesta segunda-feira os EUA registraram o maior número de mortes por COVID-19 no país desde o início da pandemia, com 743 óbitos em 24 horas.

  • Na noite desta segunda-feira (1º), duas pessoas morreram e mais duas ficaram feridas durante um tiroteio ocorrido em meio aos protestos na cidade de Cicero, um subúrbio de Chicago, estado de Illinois. Pelo menos 60 pessoas foram presas durante a manifestação, informou o porta-voz da cidade, Ray Hanania. Segundo ele, a localidade, de cerca de 84 mil habitantes, conta com 100 policiais nas ruas, para além de mais 120 agentes de forças de segurança do estado e do condado, o que seria suficiente para garantir a ordem.
  • A partir desta terça-feira (2), as prisões federais nos EUA entraram em regime de confinamento pela primeira vez desde 1995, para conter a ameaça de motins causados pela morte de George Floyd e a violência policial, informou o Departamento Federal de Prisões dos EUA (BOP, na sigla em inglês). A medida tem início nesta terça-feira (2), e atinge 122 prisões federais dos EUA, que mantém cerca de 165 mil prisioneiros sob custódia.
© REUTERS / Ken Cedeno Policiais dispersam manifestantes nos EUA para que o presidente Donald Trump caminhasse até igreja, na capital dos EUA, Washington, 1º de junho de 2020
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Policiais dispersam manifestantes nos EUA para que o presidente Donald Trump caminhasse até igreja, na capital dos EUA, Washington, 1º de junho de 2020

OMS alerta para perigo de colapso nos sistemas de saúde na América Latina

Os sistemas de saúde da América Latina correm o risco de entrarem em colapso, em função do novo coronavírus, declarou a Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta segunda-feira (1º). O diretor-executivo da organização, Mike Ryan, informou que de 4 dos 10 países com maior número de novos casos de COVID-19 estão na região, que ainda não atingiu "o pico de transmissões". "Os países estão trabalhando duro […] mas seus sistemas de saúde estão começando a ficar pressionados", lamentou. A América Latina registra mais de um milhão de casos e cerca de 50 mil mortes. O Brasil concentra quase 30 mil óbitos e 60% dos casos registrados na região. Peru, Chile e México também registram rápida propagação do vírus.

© AP Photo / Rebecca BlackwellMexicano participa de procissão em homenagem à 'santa da morte', na cidade do México, 1º de junho de 2020
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Mexicano participa de procissão em homenagem à 'santa da morte', na cidade do México, 1º de junho de 2020

Professor iraniano detido nos EUA está a caminho de casa, informou Zarif

Nesta terça-feira (2), O ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, informou em rede social que um professor iraniano que se encontrava preso nos EUA foi libertado e está a caminho do Irã: "Boas notícias: o Dr. Sirous Asgari está a caminho, a bordo de um avião, de volta para o Irã". O professor, que estava preso desde 2016, acusado de espionagem industrial, foi infectado pela COVID-19 durante sua custódia. A libertação pode configurar uma rara troca de prisioneiros entre EUA e Irã, reportou a Reuters. Caso a troca se confirme, o veterano da Marinha dos EUA Michael White, preso em Teerã desde 2018, pode vir a ser libertado.

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