Estudo do Pentágono procura investir em robôs submarinos para competir com China, revela mídia

© AP Photo / Robert F. BukatySubmarino USS New Hampshire, um dos modelos de classe Virginia da Marinha dos EUA
Submarino USS New Hampshire, um dos modelos de classe Virginia da Marinha dos EUA - Sputnik Brasil
Nos siga no
Uma pesquisa interna do Escritório do Secretário da Defesa está pretendendo investir elevadas quantias de dinheiro em grandes submarinos robôs para que a Marinha dos EUA possa liberar seus submarinos tripulados para missões mais complexas.

O estudo liderado pelo grupo de debate interno do secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, o Escritório de Avaliação de Custos e Programas, aconselhou que a Marinha investisse em até 50 veículos subaquáticos não tripulados extragrandes (XLUUV, na sigla em inglês) para incrementar de maneira significativa o número de "olhos" de que os militares dispõem debaixo d'água.

Este esforço seria apenas uma fração do custo dos submarinos de ataque da classe Virginia. O grupo de pesquisa recomenda também aumentar entre dois a três submarinos de ataque adicionais à avaliação da estrutura da força em 2016, que previa 355 navios, contudo, a maior parte dos novos meios investidos serão alocados a sistemas não tripulados.

A Marinha dos EUA planeja começar a receber dois veículos subaquáticos por ano a partir de 2023, sendo a companhia Boeing encarregada de produzir os referidos aparelhos, de acordo com um relatório do Serviço de Pesquisa do Congresso de março de 2020, conforme escreve portal Defense News.

© Foto / Marinha dos EUASubmarino norte-americano da classe Virginia SSN 774 USS (foto de arquivo)
Estudo do Pentágono procura investir em robôs submarinos para competir com China, revela mídia - Sputnik Brasil
Submarino norte-americano da classe Virginia SSN 774 USS (foto de arquivo)

A ideia por trás disto é assumir missões que os submarinos de ataque maiores das classes Virginia e Los Angeles realizam agora, mas que não requerem um submarino de US$ 3 bilhões (R$ 16 bilhões).

Este é um problema que é exacerbado por um adversário que tem provado estar mais do que disposto a gastar enormes quantias de dinheiro em capacidades com que a Marinha dos EUA se esforça para competir, disse analista naval Eric Wertheim.

"Todo este projeto é uma dessas áreas-chave, como a de energia direcionada [armas laser], onde os EUA podem usar em seu benefício alavancar tecnologias para compensar suas desvantagens ao lidar com um adversário como a China", afirmou Wertheim.

As missões mais adequadas para serem realizadas pelos XLUUV são aquelas que podem ser perigosas demais para um navio tripulado de dimensões maiores, concluiu analista naval.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала