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'Nós não deixaremos' ditadura voltar ao Brasil, diz João Doria

© AP Photo / Andre BorgesAto em Brasília pede fim do isolamento social diante de epidemia do coronavírus e uma intervenção militar
Ato em Brasília pede fim do isolamento social diante de epidemia do coronavírus e uma intervenção militar - Sputnik Brasil
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), criticou nesta sexta-feira (28) as atitudes do presidente Jair Bolsonaro e afirmou que é preciso "trocar o gabinete do ódio pelo gabinete do diálogo". 

"Precisamos trocar o gabinete do ódio pelo gabinete do diálogo. Precisamos de um governo de construção nacional. A ditadura não vai voltar ao Brasil, nós não deixaremos", disse em coletiva de imprensa, segundo o jornal Valor Econômico. 

"Nós, brasileiros de bem, não permitiremos a volta da ditadura", acrescentou. 

Inquérito aberto pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, investiga a existência de uma organização de apoiadores do presidente que divulga notícias falsas e ataques à democracia por redes sociais, que funcionaria sob influência de um grupo dentro do governo, chamado pela mídia de gabinete do ódio. 

"Ouvimos palavras e palavrões contra o STF, contra instituições, contra a democracia, contra investigações", afirmou Doria. 

'Vamos parar com essa marcha da insensatez'

Em discurso realizado na quinta-feira (28), em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro criticou duramente o STF e a operação da PF de busca e apreensão ocorrida ontem, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito das fake news. 

"Vamos parar com essa marcha da insensatez e de ameaça à democracia", afirmou Doria. "O país não é a pátria do ódio", complementou. 

O governador de São Paulo também questionou a forma como Bolsonaro vem lidando com a crise do novo coronavírus. 

"[Bolsonaro] está ausente na luta para salvar vidas, no apoio aos profissionais de saúde e na solidariedade aos mortos e enfermos", disse. 

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