Maior avião 100% elétrico sobe aos céus pela 1ª vez nos EUA (VÍDEO)

© AP Photo / Keith SrakocicAvião monomotor Cessna (foto de arquivo)
Avião monomotor Cessna (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O Cessna eCaravan, equipado com um motor Magnix, teve seu primeiro teste de voo sobre o estado norte-americano de Washington.

A fabricante de motores elétricos Magnix equipou um avião Cessna 208B Grand Caravan para convertê-lo no Cessna eCaravan, que nesta quinta-feira (28) realizou seu voo inaugural sobre o lago Moses, no estado de Washington.

"É um nicho de mercado", afirmou o diretor-executivo da Magnix, Roei Ganzarski, já que este tipo de aeronave elétrica busca se converter em uma opção para voos comerciais que não prejudiquem o meio ambiente. "Vamos ao mercado rapidamente com o propósito principal de poder iniciar esta revolução", agregou.

Com uma só hélice, o motor Magni500 possui 750 cavalos de potência, motivo pelo qual a fabricante assegura que é suficiente para "aviões de meia milha", que podem transportar entre cinco e 19 passageiros. Segundo a companhia, possuindo 11 metros de comprimento, o maior avião elétrico comercial do mundo realizou seu primeiro voo.

Na etapa de testes, a Magnix deve demonstrar que as baterias de lítio que alimentam seus motores podem oferecer razoáveis períodos de voo, já que o alcance do Caravan ficaria reduzido a 160 quilômetros. "O desafio é que a bateria pode ser mais pesada que a quantidade equivalente de combustível", explicou Ganzarski.

Vantagens ecológicas

Segundo explicou o diretor-executivo, os aviões com motores elétricos não terão emissões de gases e irão demandar menos manutenção que os tradicionais aviões. "As emissões de carros e aviões não são ruins somente para a saúde, mas para o meio ambiente", ressaltou, descansando como um "enorme" efeito positivo é que os aviões elétricos "não produzem emissões".

Outra vantagem deste tipo de voos é que sua operação poderia ser entre 50% e 80% mais baratas, portanto, seria possível também ter o custo reduzido refletido nas passagens. Isto, de acordo com Ganzarski, poderia levar diversas companhias aéreas a operar aviões menores em um número maior de rotas.

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