Teste de vacina para COVID-19 produz resposta imunológica 'imediata' em camundongos

© REUTERS / Dado RuvicFrasco rotulado com adesivo de vacina contra COVID-19 (imagem ilustrativa)
Frasco rotulado com adesivo de vacina contra COVID-19 (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil
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Pesquisadores chineses divulgaram resultados promissores de um teste realizado em animais de uma potencial vacina para a COVID-19.

Cientistas das universidades de Xangai, Fudan e Jiao Tong, desenvolveram uma vacina, chamada ShaCoVacc, que criou anticorpos contra a COVID-19 em camundongos.

Em um estudo publicado pelo bioRxiv, os pesquisadores descobriram que uma única dose de ShaCoVacc resultou em uma "resposta imunológica imediata e potencial" contra o SARS-CoV-2.

"Nosso estudo forneceu uma nova plataforma de vacina que simula a proteína de superfície do coronavírus e os ácidos nucléicos internos, portanto, combinando recursos de vacinas inativadas e vacinas de mRNA [...] Estes resultados apoiam o desenvolvimento da ShaCoVacc como uma candidata à [vacina contra] COVID-19", escreveram os pesquisadores.

O estudo não causou perda de peso nos camundongos, o que significa que a vacina provavelmente não é tóxica para os animais.

Cai Yujia, um dos pesquisadores, afirmou ao South China Morning Post que, se a equipe encontrar um parceiro para a ajudar no desenvolvimento da vacina, precisará de três ou quatro meses de pesquisa pré-clínica antes de realizar testes em humanos.

CC BY 2.0 / NIAID-RML / Novel Coronavirus SARS-CoV-2Imagem de microscópio eletrônico de transmissão mostra SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19
Teste de vacina para COVID-19 produz resposta imunológica 'imediata' em camundongos - Sputnik Brasil
Imagem de microscópio eletrônico de transmissão mostra SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19

"Esta é uma pesquisa acadêmica, e estamos mantendo contato com algumas empresas farmacêuticas sobre a possibilidade de desenvolver a vacina", afirmou.

Pesquisadores do mundo todo tentam desenvolver uma vacina contra a COVID-19, que matou quase 330 mil pessoas, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

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