Maior estudo já feito sobre cloroquina não encontra benefício no combate à COVID-19

© REUTERS / Yves HermanFarmacêutico mostra pílulas de hidroxicloroquina usadas para tratar paciente com COVID-19 em hospital em Liege, na Bélgica
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Uma pesquisa realizada com 96 mil pacientes sobre o uso da cloroquina para tratamento do coronavírus foi publicada nesta sexta-feira (22).

De acordo com o estudo publicado na revista The Lancet, o uso da hidroxicloroquina não apresenta benefícios no combate à COVID-19. A pesquisa mostrou que o uso da substância tem risco de provocar arritmia cardíaca durante hospitalização.

O estudo observou 96.032 pacientes internados em 671 hospitais de seis continentes. A idade média dos pacientes, internados entre 20 de dezembro de 2019 e 14 de abril de 2020, é de 53,8 anos.

"Este é o primeiro estudo em larga escala a encontrar evidências robustas estatisticamente de que o tratamento com cloroquina ou hidroxicloroquina não traz benefícios a pacientes com COVID-19", disse o líder da pesquisa, Mandeep Mehra, citado pelo G1.

Os autores do estudo mostraram que o uso de cloroquina, incluindo em combinações com outros medicamentos aprovados, gera um risco maior de morte hospitalar.

Na última quarta-feira (20), o Ministério da Saúde brasileiro divulgou uma diretriz que autoriza o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no Sistema Único de Saúde (SUS) em pacientes com sintomas leves de coronavírus.

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