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IBGE: Brasil tem queda no comércio e setor de veículos despenca 36%

© Folhapress / Rodrigo PaivaMáquinas na linha de produção da fábrica de veículos da Ford em São Bernardo do Campo (SP)
Máquinas na linha de produção da fábrica de veículos da Ford em São Bernardo do Campo (SP) - Sputnik Brasil
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Nesta quarta-feira (13), o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) divulgou novos dados sobre o comércio varejista no Brasil.

Segundo o IBGE, o setor registrou queda de 2,5% no mês de março deste ano, na comparação com as vendas de fevereiro. O resultado é o pior para o mês de março desde 2003, quando o comércio caiu 2,7%. A taxa também é o pior resultado mensal desde janeiro de 2016, quando o comércio encolheu 2,6%.

Ainda segundo publicou o IBGE, o comércio caiu 1,2% em comparação com o mesmo mês de 2019. Essa foi a primeira queda após 11 meses, na comparação anual.

O mês de março foi o mês de início das medidas de isolamento social em função da pandemia da COVID-19 no Brasil. Diversos estados e municípios decretaram o fechamento do comércio e escolas impulsionando o isolamento social no país.

A taxa de crescimento do comércio em fevereiro, em relação a janeiro, também revisada pelo IBGE, saindo de uma alta de 1,2%, para uma taxa positiva de 0,5%. O IBGE também aponta que o comércio acumula alta de 1,6% no ano e queda de 2% no 1º trimestre em comparação com o último trimestre de 2019.

© Folhapress / Eduardo Valente / FramePhotoComércio de rua reaberto atrai clientes em Florianópolis (SC) em meio à COVID-19
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Comércio de rua reaberto atrai clientes em Florianópolis (SC) em meio à COVID-19

Vendas nos supermercados sobem e varejo de veículos despenca

Os dados do IBGE apontam que o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios e bebidas cresceu 14,6% e o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, cresceu 1,3%.

No entanto, houve quedas de 42,2% nas vendas de tecidos, vestuário e calçados, de 36,1% no segmento de livros, jornais, revistas e papelaria, de 27,4% em outros artigos de uso pessoal e doméstico, e de 25,9% no segmento de móveis e eletrodomésticos.

A queda do setor de comércio varejista foi ainda maior no chamado comércio varejista ampliado, que inclui veículos e materiais de construção. Nessa perspectiva, a queda das vendas em março chegou a 13,7%, a mais intensa queda desde fevereiro de 2003, o início da série de dados.

Apenas o setor de veículos, motos, partes e peças teve queda de 36,4%, enquanto o setor de material de construção teve recuo de 17,1%.

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