Coronavírus: prêmio Nobel de Economia recomenda novo Plano Marshall

© AP Photo / Themba HadebeJovem usa máscara protetora em meio à propagação do novo coronavírus, em Joanesburgo, África do Sul, 27 de março de 2020
Jovem usa máscara protetora em meio à propagação do novo coronavírus, em Joanesburgo, África do Sul, 27 de março de 2020 - Sputnik Brasil
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A economista francesa Esther Duflo assegura que os países mais ricos devem ajudar as nações mais pobres a superar as consequências econômicas da COVID-19.

Os países mais ricos devem elaborar um novo Plano Marshall para enfrentar os desafios da pandemia, segundo Esther Duflo, a segunda mulher na história a ganhar o Nobel de Economia. Em sua opinião, a massiva ajuda financeira deve ser destinada antes de tudo a países do hemisfério sul.

"Eu recomendaria aos países mais ricos que se esforcem e ajudem", disse Duflo em uma entrevista a jornalistas dos jornais Independent e The Telegragh. "Nós, como uma comunidade global, somos capazes de evitar que tudo isso se converta em uma catástrofe", explicou a economista que se especializa na prevenção da pobreza.

Duflo, a pessoa mais jovem a ganhar o prêmio, de 46 anos, compara as consequências da pandemia da COVID-19 com o período posterior à Segunda Guerra Mundial. "Poderia se tratar de um novo Plano Marshall com objetivo de ajudar os países do Sul a se recuperarem da crise, tal como a Europa pôde fazer depois da guerra", precisou a ex-assessora do ex-presidente norte-americano Barack Obama.

O controverso Plano Marshall foi a iniciativa de Washington para ajudar os países da Europa Ocidental, devastados pela Segunda Guerra Mundial, entre 1948 e 1951. Os críticos daquele ato consideram que, por trás do pretexto humanitário dos Estados Unidos, havia o objetivo de impor sua influência nas elites políticas do Velho Continente.

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