Capitão detido na Venezuela revela reunião na Casa Branca entre Guaidó e líder da incursão marítima

© REUTERS / Manaure Quintero Membros de grupo de operações especiais da Venezuela observam costa marítima do país, após incursão militar estrangeira, em Macuto, 3 de maio de 2020
Membros de grupo de operações especiais da Venezuela observam costa marítima do país, após incursão militar estrangeira, em Macuto, 3 de maio de 2020 - Sputnik Brasil
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O vice-presidente de Comunicação, Turismo e Cultura da Venezuela, Jorge Rodríguez, mostrou na terça-feira (12) um vídeo de um dos chefes da invasão marítima falha, o capitão Antonio Sequea.

De acordo com o capitão Antonio Sequea, o ex-boina verde Jordan Goudreau se reuniu na Casa Branca com o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, para coordenar a operação de incursão marítima na Venezuela.

"Em meados de março, quando Guaidó viajou da Colômbia durante turnê [internacional] até Estados Unidos, Jordan Goudreau parou de se comunicar com a gente. Passamos um tempo sem contato telefônico, e logo voltou a se conectar e me informou que estava em reunião com Guaidó na Casa Branca, que o haviam reafirmado novamente conselheiro militar para a saída do governo da Venezuela", depôs Antonio Sequea.

Aqui [está] parte do testemunho do mercenário Antonio Sequea apresentado pelo vice-presidente Jorge Rodríguez, onde o terrorista afirmou que se reuniram na Casa Branca Donald Trump, Juan Guaidó e Jordan Goudreau para derrubar o presidente Nicolás Maduro.

Segundo o capitão, a novidade contada por Jordan Goudreau os encorajou a seguir com o plano de incursão marítima.

"Nos deu um pouco mais de força, nos motivou, já que um ano atrás, nós víamos Jordan por trás da segurança do presidente Donald Trump, e depois estava nos aconselhando militarmente, o que nos dava e criava em nós uma sensação de segurança", acrescentou o capitão, informa TV venezuelana.

Antonio Sequea afirmou que Goudreau e a administração Trump desempenhou um papel fundamental na incursão fracassada.

"Qualquer situação complicada para nós, Goudreau procurava uma forma de resolvê-la e nos mantinha informados de todos os procedimentos de segurança que iria fazer o governo dos EUA", disse Sequea.

Jordan Goudreau pediu-lhes que confiassem "no governo e no chefe [norte-americano], que é o presidente dos EUA, Donald Trump", pois Trump "estava ciente de todo o procedimento".

Em 3 de maio, militares venezuelanos detectaram duas lanchas na costa norte do estado venezuelano de La Guaira com supostos mercenários tentando invadir o território venezuelano, segundo autoridades bolivarianas.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou ter provas, testemunhos e vídeos de que este grupo treinou no território colombiano e foi financiado pela Colômbia e pelos Estados Unidos.

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