Pompeo: há 'evidências significativas' de que coronavírus veio de laboratório em Wuhan

© REUTERS / Aly SongAgentes de saúde chinesas se abraçam no aeroporto de Wuhan, após fim da quarentena na cidade, 8 de abril de 2020
Agentes de saúde chinesas se abraçam no aeroporto de Wuhan, após fim da quarentena na cidade, 8 de abril de 2020 - Sputnik Brasil
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O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse nesta quarta-feira (6) que existem "evidências" consideráveis de que o coronavírus surgiu em um laboratório de virologia na cidade de Wuhan, na China.

"Existem evidências significativas de que isso veio do laboratório [de Wuhan]", afirmou Pompeo em uma coletiva de imprensa. 

Ele disse ainda que os Estados Unidos fizeram diversas solicitações formais à China para ter acesso ao Instituto de Virologia de Wuhan para determinar a origem do "paciente zero". 

Pompeo responsabilizou a China pelas milhares de mortes causadas pela COVID-19, nome da doença provocada pelo vírus. 

"Eles sabiam. A China poderia ter prevenido a morte de centenas de milhares de pessoas pelo mundo. A China poderia ter poupado o mundo de sofrer um mal-estar econômico global", disse Pompeo, segundo publicado pelo agência Reuters. 

'China continua se recusando a dividir informações'

"A China continua se recusando a dividir informações que precisamos para manter as pessoas seguras", acrescentou. 

Além disso, Pompeo argumentou que não existe contradição entre sua afirmação e declarações de outros funcionários do governo estadunidense apontando incerteza sobre o vírus ter se originado no laboratório. 

Na terça-feira (5), o chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, general Mark Milley, disse que o governo não sabia se o coronavírus tinha surgido no laboratório, em um mercado de animais de Wuhan ou mesmo em outro lugar.

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