São escudos faciais eficazes para prevenir a COVID-19?

© REUTERS / Jadwiga FigulaMulher usando escudo facial (foto de arquivo)
Mulher usando escudo facial (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Especialistas americanos propuseram o uso de escudo facial como forma de prevenir o contágio do coronavírus e apontaram diversas vantagens do utensílio.

Enquanto muitos compram ou improvisam máscaras para cobrir as vias nasais e a boca, o escudo facial pode inclusive defender as orelhas para se evitar a infecção.

"Os escudos plásticos, que se podem produzir e distribuir de forma rápida e acessível, deveriam incluir-se como parte das estratégias para reduzir de forma segura e significativa a transmissão no espaço comunitário", afirmaram três médicos da Universidade de Iowa (EUA), publicou o portal MedicalXpress.

Eficácia

Para garantir maior eficácia, o artefato deve se estender além do queixo, cobrir as orelhas e não deixar nenhuma frecha entre a testa e a parte superior do escudo.

Entre suas vantagens, os pesquisadores destacaram:

  • São reutilizáveis, já que podem ser lavados com água e sabão ou desinfetantes comuns.
  • Costumam ser mais cômodos que as máscaras e formam uma barreira que evita o toque ao rosto.
  • Não é necessário remover para se comunicar e o rosto de quem usa fica visível.

Contudo, ainda não foram feitos testes em grande escala que possam garantir total eficácia do artefato na prevenção.

Mas em uma simulação se demonstrou que "os escudos faciais reduzem a exposição viral imediata em 96% quando são usados por um agente da saúde a uma distância de até 50 cm de uma pessoa tossindo", afirmaram os especialistas. Já a 1,5 m e 2 m a eficácia foi de 92%.

Além do escudo facial, outras medidas, como lavar as mãos e manter o isolamento social, devem ser práticas mantidas.

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