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Bolsonaro vai ao shopping em Goiás, causa aglomeração e diz que não há como 'fugir' do vírus (VÍDEO)

© REUTERS . Ueslei MarcelinoCoronavírus: presidente Jair Bolsonaro participa de ato em Brasília contra as medidas de isolamento social e que também teve slogans pedindo uma intervenção militar
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O presidente Jair Bolsonaro voltou a provocar aglomerações e cumprimentar apoiadores neste sábado (2), ao visitar um posto de gasolina e um shopping em Goiás. 

O chefe de Estado também compareceu a uma unidade do Exército, a 3ª Brigada de Infantaria Motorizada, em Cristalina. A ida para a cidade não constava na agenda oficial da Presidência. A Secretaria de Comunicação (Secom) não informou o motivo da visita. 

Bolsonaro parou em um posto de gasolina na cidade goiana, às margens da BR-040, onde tirou fotos e cumprimentou e abraçou apoiadores. No local, ele criticou a quarentena adotada na maior parte dos estados e cidades do Brasil. 

"Estão destruindo empregos no Brasil de forma irresponsável. Até porque a curva [de contágio] não tem achatado. Vamos tomar cuidado e usar máscara", disse o presidente, segundo o jornal O Globo. 

Bolsonaro também foi a um shopping em Alexânia, outra cidade goiana próxima ao Distrito Federal, onde houve registro de aglomerações. Algumas lojas do estabelecimento estavam abertas. O deslocamento de Brasília até Goiás foi feito de helicóptero. 

'Não tem como fugir'

A recomendação do Ministério da Saúde, seguindo orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), é para que a população evite aglomerações e adote o isolamento social. O presidente, no entanto, é contra as medidas de distanciamento para diminuir a rapidez da disseminação da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus. 

O presidente chegou de máscara ao posto, outra recomendação dos órgãos de saúde, mas depois tirou o utensílio e o deixou no queixo, conforme pode ser observado em vídeo divulgado no canal do YouTube Patriotas. 

Bolsonaro disse ainda que não era possível "fugir" do vírus, por isso as atividades econômicas deveriam voltar normalmente. 

"Quem decide é o governador. Se depender de mim, estava funcionando. Esse vírus vai pegar mesmo, não tem como fugir", afirmou. 

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