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Flávio Bolsonaro financiou construções da milícia no Rio de Janeiro, aponta site

© Tânia Rêgo / Agência BrasilO filho mais velho de Jair Bolsonaro, então deputado estadual do Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro, concede entrevista aos jornalistas em frente ao Hospital Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora.
O filho mais velho de Jair Bolsonaro, então deputado estadual do Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro, concede entrevista aos jornalistas em frente ao Hospital Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. - Sputnik Brasil
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Segundo informações de reportagem sobre investigação do Ministério Público, o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente brasileiro Jair Bolsonaro, financiou e lucrou com a construção de prédios realizada por uma milícia no Rio de Janeiro.

As informações foram reveladas neste sábado (25) em uma reportagem assinada pelo jornalista Sérgio Ramalho no site The Intercept.

A reportagem obteve informações de documentos sigilosos do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), que investiga o senador da família Bolsonaro. A investigação aponta que Flávio usou dinheiro de um esquema prévio de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), conhecido como "rachadinha", para financiar a construção dos prédios da milícia.

Segundo a reportagem, essa é uma das investigações que fizeram o presidente Bolsonaro pressionar o ex-ministro Sergio Moro pela troca no comando da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

O inquérito do MP-RJ investiga Flávio Bolsonaro por organização criminosa, lavagem de dinheiro e peculato. A investigação aponta que o senador receberia lucro dos investimentos através do ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega, morto em fevereiro deste ano, e também do ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz.

As informações obtidas pela reportagem do The Intercept apontam que 40% do dinheiro obtido no esquema das rachadinhas era repassado por Queiroz a Adriano da Nóbrega, que é tido como chefe do Escritório do Crime, uma milícia do Rio de Janeiro.

Dessa forma, o dinheiro era então investido na construção de prédios irregulares pela milícia. Segundo o MP-RJ, então, parte do lucro obtido com a venda dos imóveis era direcionado a Flávio Bolsonaro.

Adriano da Nóbrega já foi homenageado oficialmente pelo agora senador quando este ainda era deputado estadual no Rio de Janeiro. O miliciano e foragido da Justiça foi morto em fevereiro em uma operação com suspeitas de queima de arquivo.

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