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Projeto da Câmara quer obrigar governo Bolsonaro a testar em massa vítimas da COVID-19

© Folhapress / Saulo Angelo/AM Press & ImagesTestagem para COVID-19, doença provocada pelo coronavírus
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Descartada pelo ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta em 18 de março, em coletiva ao lado do presidente Jair Bolsonaro, a obrigatoriedade da testagem em massa de pessoas que apresentem sintomas do novo coronavírus está em discussão na Câmara dos Deputados.

O autor do projeto é o deputado federal Marreca Filho (Patriota-MA). Na justificativa da proposta, o "objetivo é a detecção precoce de casos sintomáticos na tentativa de bloquear a transmissão interpessoal pelo isolamento dos doentes".

"Tal medida já foi adotada com relativo sucesso em outras partes do mundo e permanece ainda como uma recomendação da Organização Mundial da Saúde", prossegue o parlamentar.

"A testagem em massa permitirá à pessoa saber seu estado de saúde e assim adotar as medidas preconizadas pelas autoridades sanitárias, como ser mais diligente na higienização das mãos e na adoção voluntária do isolamento social absoluto", completou Filho.

© AP Photo / Andre BorgesNelson Teich (à esq.), cumprimenta o ex-ministro da pasta, Luiz Henrique Mandetta
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Nelson Teich (à esq.), cumprimenta o ex-ministro da pasta, Luiz Henrique Mandetta

Segundo especialistas, a testagem em massa permite que medidas preventivas sejam adotadas com rapidez, diminuindo o número de óbitos e direcionando as políticas públicas do setor de saúde. A Coreia do Sul e a Alemanha são dois exemplos de sucesso com a medida.

No Brasil, o novo ministro Nelson Teich defendeu a testagem em massa, mas explicou que isso não significa testar toda a população brasileira. O dono do posto até a quinta-feira (16), Luiz Henrique Mandetta, passou a defender uma maior testagem nas últimas semanas.

Porém, em 18 de março, em uma coletiva ao lado de Bolsonaro e vários outros ministros no Palácio do Planalto, Mandetta descartou a testagem em massa, afirmando que seria um desperdício de recursos públicos.

O projeto já está nas mãos do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para prosseguir com o seu andamento.

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