Logística em tempos de pandemia: como satélites ajudam cadeias de suprimentos?

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Protótipo do satélite Glonass-K - Sputnik Brasil
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O coronavírus está paralisando transporte e logística em todo o mundo, portanto, cadeias de suprimentos se veem ameaçadas.

Devido à crise do transporte de mercadorias, governos e empresas de todo o globo optam por supervisionar do espaço o que ocorre na Terra.

Diante das paralisações provocadas pelas restrições de movimento e quarentenas impostas em todo o mundo, as empresas recorreram a uma maneira alternativa de arrecadar informação sobre como a pandemia está afetando a indústria e o comércio.

A logística está paralisada em todo o mundo: caminhões estacionados na Europa por um tempo indeterminado, toques de recolher na Guatemala e Honduras, retardando as exportações de café ou, até mesmo, o açúcar que pode ficar retido na Índia devido aos portos e moinhos que não funcionam.

A Orbital Insight, uma companhia do estado norte-americano da Califórnia especializada em análises de macrodados, usa satélites, drones e globos para, ao combinar com sistemas de localização geográfica, registrar o que ocorre na superfície da Terra. Algo assim emerge como a solução perfeita dos problemas logísticos neste complicado período.

"Estamos ajudando os responsáveis das cadeias de suprimentos, instituições financeiras e agências governamentais a encontrar as respostas de perguntas que nunca pensaram que poderiam fazer", afirmou o fundador e diretor-executivo da companhia, James Crawford.

Outros novos clientes interessados nesta tecnologia são empresas que buscam continuar trabalhando apesar da quarentena. City Inc, matriz de marcas como Wella e OPI, está considerando usar drones entre as instalações de suas fábricas, segundo a Bloomberg.

Enquanto a Unilever NV, que conta com a Orbital para melhorar o rastreamento das matérias-primas ao longo das cadeias de suprimentos, está utilizando tecnologias como rastreadores e inteligência artificial para monitorar milhões de entregas.

"Trata-se de se posso obter minhas matérias-primas, se tenho pessoas o suficiente para dirigir minhas fábricas e se os caminhões podem conduzir através dos países para entregar mercadorias. Você pode se sentar e aguardar até que aconteça, mas então normalmente será muito tarde", comentou o diretor da cadeia de suprimentos da Unilever, Marc Engel, citado pela Bloomberg.

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