Caso encerrado? Visitante interestelar Oumuamua pode ser pedaço de planeta destruído

CC BY 4.0 / ESO/M. Kornmesser / The first interstellar asteroid, `OumuamuaImagem de asteroide Oumuamua
Imagem de asteroide Oumuamua - Sputnik Brasil
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Cientistas acreditam que o Oumuamua, primeiro corpo celeste identificado como vindo de fora do Sistema Solar e com uma forma singular de cigarro, seria um fragmento de outro planeta.

Em um estudo publicado na revista Nature em 13 de abril, os astrofísicos Yun Zhang da Academia de Ciências da China e Douglas Lin da Universidade da Califórnia apresentaram os resultados de suas investigações sobre o Oumuamua.

Para chegar a essa conclusão, os astrônomos simularam em computador o processo de formação do asteroide, concluindo se tratar de um fragmento resultante da aproximação demasiada de sua estrela.

Simulação em computador

Os astrônomos recorreram a um modelo de computador por si desenvolvido para replicar o processo de formação.

O modelo, de alta resolução, reproduz a dinâmica estrutural de um objeto voando perto de uma estrela. Como resultado, descobriram que, se o objeto planetário se aproximasse demasiado da estrela, esta poderia desintegrá-lo em fragmentos extremamente alongados, que depois seriam ejetados no espaço interestelar.

​Nova teoria de formação explica o misterioso objeto interestelar Oumuamua

"Mostramos através de simulações que objetos interestelares do tipo Oumuamua podem ser profusamente produzidos em resultado de sucessivas forças de maré e ejetados [no espaço interestelar] quando um corpo rico em matérias voláteis se aproxima demasiado de sua estrela hospedeira", refere o estudo.

Misterioso objeto interestelar

Para os astrofísicos autores do estudo, o Oumuamua é diferente de qualquer outro objeto em nosso Sistema Solar. Sua superfície seca, de forma estranhamente alongada, e seu movimento, levaram até mesmo alguns cientistas em 2018 a questionar se não se trataria de uma nave extraterrestre.

O Oumuamua é um pequeno corpo estelar descoberto por um telescópio no Havaí em outubro de 2017, quando estava a 30 milhões de quilômetros da Terra.

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