Cientistas capturam jato de partículas criado pela colisão de 2 galáxias (FOTOS)

© Foto / NASA, ESA; acknowledgment: T. Roberts (Durham University, UK), D. Calzetti (University of Massachusetts) and the LEGUS Team, R. Tully (University of Hawaii) and R. Chandar (University of Toledo)Galáxia NGC 4485 na constelação de Cães de Caça (Canes Venatici) que até hoje preservou os traços de colisão com a galáxia vizinha que ocorreu há milhões de anos
Galáxia NGC 4485 na constelação de Cães de Caça (Canes Venatici) que até hoje preservou os traços de colisão com a galáxia vizinha que ocorreu há milhões de anos  - Sputnik Brasil
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Astrônomos do Colégio de Ciências da Universidade de Clemson, nos EUA, em colaboração com colegas de outros países, apresentaram recentemente provas de que a fusão de galáxias pode criar jatos de partículas carregadas que viajam à velocidade de luz.

Pesquisadores conseguiram capturar jatos relativistas emergindo de duas galáxias espirais jovens que estão colidindo. O jato de partículas é tão jovem que permite que os cientistas vejam seu hospedeiro.

Esta foi a primeira vez que os cientistas capturaram duas galáxias em fusão, havendo um jato totalmente formado apontando na nossa direção. No entanto, o jato não é tão brilhante que nos possa cegar.

​Cientistas recebem pela primeira vez imagem de surgimento de um jato de plasma durante a colisão entre duas galáxias.

"Tudo que você pode ver é o clarão. Este jato é menos potente, por isso podemos ver a galáxia de onde ele surge", disse Stefano Marchesi do departamento de física e astronomia.

A imagem captada pela equipe exibe duas galáxias, uma Seyfert 1 conhecida como TXS 2116-077 e outra galáxia de massa semelhante, escreve portal Science Daily.

Para conseguir capturar a imagem, pesquisadores usaram um dos maiores telescópios terrestres do mundo, o Subaru de 8,2 metros de diâmetro, localizado no Observatório de Mauna Kea no Havaí. Também foram realizadas observações subsequentes com o Gran Telescopio Canarias, o telescópio William Herschel na ilha de La Palma ao largo da costa da Espanha e o Observatório de Raios X Chandra da NASA.

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