Maduro envia carta ao povo dos EUA pedindo 'cessação das sanções' contra Venezuela

© REUTERS / Stringer/ Fausto TorrealbaPresidente da Venezuela, Nicolás Maduro, gesticula enquanto fala durante coletiva de imprensa no Palácio Miraflores, em Caracas, Venezuela, 14 de fevereiro de 2020
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, gesticula enquanto fala durante coletiva de imprensa no Palácio Miraflores, em Caracas, Venezuela, 14 de fevereiro de 2020 - Sputnik Brasil
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Nicolás Maduro enviou uma carta ao povo dos Estados Unidos expressando uma mensagem de solidariedade e paz, e pedindo fim das ameaças militares e das sanções contra Venezuela.

No documento, o chefe de Estado venezuelano exprime solidariedade perante "o importante desafio histórico", que assola o mundo nos últimos meses, se referindo à pandemia do novo coronavírus.

Em meio à nossa luta sem trégua contra a COVID-19, envio uma carta ao povo dos EUA, com uma mensagem de solidariedade e um apelo à paz. Nenhuma agressão da supremacia pode romper nossos laços de fraternidade.

Além disso, Nicolás Maduro criticou o envio de militares norte-americanos à região por poder levar "a um conflito bélico custoso, sangrento e de duração indefinida".

Na carta, o presidente da Venezuela reiterou querer reconciliação com os norte-americanos, de quem espera que acabem com a "loucura" do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Além do mais, Maduro pediu para os norte-americanos responsabilizarem seus governantes e forçá-los a concentrar atenção e recursos na luta contra a pandemia da COVID-19.

"Faço um apelo ao povo dos Estados Unidos [...] Peço a cessação das ameaças militares, o fim das sanções [...] Peço com o coração aberto para que não permitam que o seu país seja arrastado mais uma vez, a outro conflito interminável, outro Vietnã ou outro Iraque, mas desta vez mais perto de casa", escreveu o presidente em uma carta.

Maduro acrescentou ainda que quer "relações fraternais, de cooperação, de intercâmbio e de respeito", salientando, ao mesmo tempo, que não vai aceitar "ameaças bélicas, nem bloqueios e nem intenções de instalar uma tutela internacional que viole a soberania".

Anteriormente, o presidente venezuelano anunciou no âmbito da operação militar Escudo Bolivariano 2020 mobilização da artilharia bolivariana, sem dar muitos detalhes das manobras.

A carta divulgada por Nicolás Maduro foi publicada depois do envio de Washington de navios de guerra da Marinha dos EUA para combater narcotráfico no Caribe.

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