'Capturadas em ação': achado âmbar de 41 milhões de anos com moscas se acasalando (FOTO)

© Sputnik / Igor ZaremboRestos de miriápode, espécie de centopeia, fossilizada em âmbar, coleção do Museu do Ambar em Kaliningrado (imagem referencial)
Restos de miriápode, espécie de centopeia, fossilizada em âmbar, coleção do Museu do Ambar em Kaliningrado (imagem referencial) - Sputnik Brasil
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Moscas conservadas em um âmbar de 41 milhões de anos entram na lista dos animais mais antigos a serem fossilizados se acasalando.

Os insetos travessos aparentemente estavam no auge da relação amorosa ao ficarem presos em uma resina fóssil, o que os fez ficar preservados e unidos depois da morte.

Com o passar do tempo a resina endureceu e se transformou em um âmbar, deixando os insetos com as suas patinhas entrelaçadas para sempre.

Levando em consideração que, para se acasalarem, as moscas precisam de apenas alguns segundos, a descoberta das moscas, no estado australiano de Victoria, é ainda mais rara e interessante.

​Estas duas moscas de patas lonas (Dolichopodidae) foram conservadas em âmbar 40 milhões de anos atrás durante o acasalamento. Fazem parte de um enorme tesouro de novas descobertas fósseis australianas.

"Dá para dizer que estas moscas foram 'capturadas em ação' 41 milhões de anos atrás, o que é surpreendente", afirmou o autor do estudo científico e paleontólogo Jeffrey Stilwell, da Universidade Monash de Melbourne.

"As moscas devem ter acidentalmente pousado na resina da árvore para se acasalar, ficando literalmente unidas para sempre", acrescentou o paleontólogo, escreve Daily Mail.

O material foi extraído de rochas que têm entre 54 a 40 milhões de anos, encontradas em dois sítios diferentes – uma na costa ocidental da Tasmânia, enquanto a outra no estado de Victoria.

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