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Com 60 mortes em 1 dia, Brasil já registra 359 vítimas fatais pelo novo coronavírus

© Folhapress / Renato Costa / FramePhotoO ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em evento em dezembro de 2019.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em evento em dezembro de 2019. - Sputnik Brasil
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O Brasil registrou 60 mortes pelo novo coronavírus entre quinta-feira e sexta-feira, elevando o número total de mortes para 359, segundo os dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, informou em entrevista coletiva que existem "9.056 casos confirmados, 359 mortes e uma taxa de mortalidade de 4%".

No boletim anterior, divulgado em 2 de abril, havia 7.910 casos confirmados, 299 mortes e uma fatalidade de 3,5%.

Por regiões, a que mais concentra mais casos confirmados é o sudeste (5.658). Na sequência estão nordeste (1.399); sul (978); centro-oeste (594) e norte (427).

O estado de São Paulo continua sendo o mais afetado, com 219 óbitos e 4.048 casos confirmados, seguido pelo estado do Rio de Janeiro, com 41 óbitos e 992 infectados.

Em terceiro lugar está o estado do Ceará, com 20 mortes e 550 infectados, o que preocupa as autoridades de saúde, porque poderia ser um terceiro foco, sendo na região nordeste, longe do principal centro atual localizado no sudeste brasileiro.

© AP Photo / André PennerProfissional de saúde checa temperatura de motorista em busca de sintomas da COVID-19 em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo no dia 30 de março.
Com 60 mortes em 1 dia, Brasil já registra 359 vítimas fatais pelo novo coronavírus - Sputnik Brasil
Profissional de saúde checa temperatura de motorista em busca de sintomas da COVID-19 em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo no dia 30 de março.

Em uma 'guerra fria' com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, explicou que, além desses pontos sensíveis, a situação no estado do Amazonas também é preocupante, que já registrou três mortes e 229 casos confirmados.

Mandetta lembrou que o Amazonas abriga o maior número de populações indígenas no Brasil e que o impacto do vírus nessas comunidades pode ser especialmente letal devido às diferenças no sistema imunológico dos povos nativos (o primeiro caso em uma mulher indígena foi confirmado nesta semana).

O ministro também pediu para a população continuar com as medidas de isolamento social para "economizar tempo", para que o sistema de saúde esteja mais preparado quando chegar o pico mais virulento da curva de casos.

Ele ainda revelou que um plano de ação será apresentado nos próximos dias, especificamente voltado para favelas e bairros com maior adensamento.

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