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Bolsonaro diz que sancionou ajuda de R$ 600 para informais, mas medida não é publicada no DO

© Folhapress / Futura PressTrabalho informal: entregador em rua de Campinas vazia diante do coronavírus
Trabalho informal: entregador em rua de Campinas vazia diante do coronavírus - Sputnik Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (2) que sancionou ontem o auxílio de R$ 600 para trabalhadores informais, mas a medida não foi publicado no Diário Oficial (DO) de hoje.

Segundo ele, antes de ser oficializadO, o governo irá enviar medida provisória para o Congresso dar aval ao gasto extra. 

Diante da pandemia do novo coronavírus e da quarentena, a Câmara e o Senado aprovaram a ajuda, batizada de coronavoucher. Desde segunda-feira (30), no entanto, a medida aguarda autorização do governo, com a sanção presidencial e publicação no Diário Oficial. 

Na quarta-feira (1º), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, disse que Bolsonaro tinha sancionado o coronavoucher. A expectativa era de que uma edição extra do DO fosse publicada. 

'Não adianta dar cheque sem fundo'

O presidente afirmou hoje que o objetivo da MP é garantir a legalidade do gasto extra, pois o dinheiro sairá dos cofres do governo. Por isso, o Congresso precisa autorizar a criação da nova despesa e apontar de onde sairá o orçamento. 

"Assinei ontem [1º], estava aguardando outra medida provisória, porque não adianta dar um cheque sem fundo. Tem que ter o crédito também", disse Bolsonaro, segundo publicado pelo portal G1. 

O presidente afirmou que a medida provisória deverá ser enviada ainda nesta quinta-feira. 

'Querem que eu cave minha sepultura?'

"Uma canetada minha errada é crime de responsabilidade, dá para vocês entenderem isso? Vocês querem que eu cave minha própria sepultura? Vocês querem que eu cave minha própria sepultura? Não vou dar esse prazer para vocês", disse Bolsonaro a jornalistas. 

Mesmo sem a publicação no Diário Oficial, ele garantiu que a operação para o pagamento do benefício está a "todo o vapor". 

"Está a todo o vapor, semana que vem começa a pagar", afirmou o presidente.

De acordo com o governo, o auxílio beneficiará 54 milhões de pessoas e terá um custo aproximado de R$ 98 bilhões. 

Inicialmente, a proposta da equipe econômica era de um benefício de R$ 200. Mas a demora em autorizar o socorro fez a Câmara tomar a dianteira do projeto e o presidente da Casa, Rodrigo Maia, sugeriu que o Congresso aprovasse uma ajuda de R$ 500. Depois, o governo propôs um aumento de R$ 100 nesse valor. 

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