Secretário-geral da ONU sobre pandemia: mundo enfrenta pior crise desde 2ª Guerra Mundial

© REUTERS / Ramzi BoudinaTrabalhador com traje de proteção desinfecta jardim público em forma de globo, em meio à pandemia de coronavírus, em Argel, Argélia, 23 de março de 2020
Trabalhador com traje de proteção desinfecta jardim público em forma de globo, em meio à pandemia de coronavírus, em Argel, Argélia, 23 de março de 2020 - Sputnik Brasil
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O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, advertiu que o mundo enfrenta a crise mais desafiadora desde a Segunda Guerra Mundial.

As declarações foram feitas na terça-feira (31) como parte da comunicação sobre o impacto socioeconômico da COVID-19 a nível global.

O chefe da ONU comentou que o coronavírus trará uma recessão "que provavelmente não tem paralelo no passado recente", adicionando que a combinação da doença com seu impacto econômico possa contribuir para "maior instabilidade, maior agitação e maior conflito".

Considerando este cenário, Guterres apelou aos líderes internacionais para que respondam à crise de maneira mais forte e eficaz.

"Estamos enfrentando uma crise de saúde global diferente de qualquer outra nos 75 anos de história das Nações Unidas, que está matando pessoas, espalhando sofrimento humano e acabando com a vida de pessoas", disse ele ao apresentar o relatório.

Crise humanitária

"Ainda estamos muito longe de onde precisamos estar para combater eficazmente a COVID-19 em todo o mundo e para sermos capazes de enfrentar os impactos negativos na economia global e nas sociedades globais", complementou, citado pela agência de notícias AP.

© REUTERS / Mohamad TorokmanSecretário-geral da ONU, António Guterres, participa de uma coletiva em Ramallah, Cisjordânia
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Secretário-geral da ONU, António Guterres, participa de uma coletiva em Ramallah, Cisjordânia

Guterres mencionou que muitos trabalhadores perderam seus empregos, que as pequenas empresas estão em risco de desaparecer e que as pessoas que vivem da economia informal agora "não têm nenhuma chance de sobrevivência".

O representante da ONU se referiu aos efeitos da pandemia como uma "crise humanitária" e exortou os países a esquecerem os "jogos políticos" para a combater.

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