Rússia: cidadão que perder 30% da renda por causa da COVID-19 poderá adiar pagamento de empréstimos

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Moças com máscaras andando pela Praça Vermelha, Moscou - Sputnik Brasil
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O governo russo está elaborando um projeto de lei para conceder a suspensão do pagamento de empréstimos a pessoas físicas e microempresários que perderem pelo menos 30% de renda por causa do coronavírus.

O site oficial do Kremlin informou que o gabinete de ministros vai elaborar um projeto de lei para que as pessoas afetadas pela situação econômica atípica causada pelo coronavírus possam suspender temporariamente o pagamento de seus empréstimos bancários.

"O governo federal, em parceria com o Banco da Rússia, deve garantir a introdução de mudanças na legislação russa que concedam aos tomadores de empréstimos [pessoas físicas e microempresários] o direito de recorrer aos bancos [...] para solicitar a mudança das condições de seu contrato de crédito [...] de maneira a suspender o calendário de cumprimento de suas obrigações por um prazo de até seis meses", informou o governo russo.

Para poder recorrer à suspensão de pagamento dos empréstimos, o cidadão deve ter sofrido uma redução de renda mensal de 30% ou mais, em relação à sua renda média registrada no ano de 2019.

O presidente russo, Vladimir Putin, informou ainda que até 20 de abril será aprovada legislação de apoio às pequenas e médias empresas em dificuldades em função do coronavírus.

© Sputnik / Kirill Kallinikov / Acessar o banco de imagensMoradores de Moscou com máscaras na porta de laboratório de análises do coronavírus
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Moradores de Moscou com máscaras na porta de laboratório de análises do coronavírus

A lei deverá garantir a suspensão por seis meses do pagamento dos créditos ou o adiamento dos respectivos prazos pelo período solicitado pelo empresário.

Os trabalhadores da Rússia entraram em licença remunerada compulsória por uma semana no dia 28 de março, para reduzir a velocidade de propagação do novo coronavírus.

Neste domingo, a Rússia já havia registrado 1.534 casos de COVID-19 e 8 mortes. A grande maioria dos casos está concentrada na capital, Moscou.

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