"Os movimentos dos EUA interferiram seriamente nos assuntos internos da China, prejudicaram gravemente a paz e a estabilidade no estreito de Taiwan e envenenaram os laços militares sino-americanos", declarou o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Ren Guoqiang.
Criticando as "ações negativas contínuas" dos EUA em Taiwan, Ren advertiu que as ações americanas eram "extremamente perigosas".
Previamente, o porta-voz da Marinha americana, Anthony Junco, informou que o navio USS McCampbell, equipado com mísseis de cruzeiro Tomahawk, realizou uma missão rotineira de liberdade de navegação no estreito de Taiwan no dia 25 de março, de acordo com a lei internacional.
O porta-voz acrescentou que a Marinha "continuaria voando, navegando e operando em qualquer lugar que o direito internacional permita".
O Ministério da Defesa de Taiwan realizou exercícios de grande escala na terça-feira (25) simulando uma resposta a uma invasão simulada da ilha pela China, alegando que os exercícios foram uma "resposta" às repetidas "provocações e ameaças" de Pequim.
Pequim considera Taiwan parte do seu território, e mantém o direito de um dia reunir a ilha com o continente. Taiwan separou-se da China continental durante a Guerra Civil chinesa em 1949. Os Estados Unidos, o maior país protetor e aliado de Taiwan, têm enviado regularmente navios através do estreito, e têm vendido armas avançadas a Taiwan.