Em declaração, Shelby Oakley, diretora da equipe de Contração e Aquisições de Segurança Nacional da Auditoria-Geral do Congresso dos EUA, a GAO, afirmou:
"Os canos são muito estreitos e quando um grupo de marinheiros dá descarga no banheiro ao mesmo tempo, como de manhã, a sucção não funciona [...] A Marinha dos EUA não antecipou esse problema."
Conforme publicou a Bloomberg, um relatório da GAO ressaltou o problema como sendo frequente, enquanto cada conserto, com a ajuda de ácidos, custa US$ 400 mil (um pouco mais de R$ 2 milhões).
De acordo com a reportagem, as privadas dos porta-aviões USS Gerald R. Ford e USS George H. W. Bush são semelhantes aos vasos sanitários de aviões comerciais.
Segundo a GAO, o problema exige "ações de manutenção não planejadas durante todo o período de serviço" das embarcações.
Mais dinheiro
O problema técnico figura uma das diversas razões que devem aumentar os gastos do Pentágono para tratar de dificuldades imprevistas.
"O sistema de esgoto dos porta-aviões é um indicativo do tipo de questões que nós ressaltamos em nosso relatório que demandam mais dinheiro", disse Oakley.
Seguindo este ritmo, a estimativa de gastos com operações e manutenções do USS Gerald R. Ford ao longo de sua vida útil feita pela GAO quase que dobrou, atingindo os US$ 123 bilhões (cerca de R$ 600 bilhões).
