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'Tiro no próprio pé': Embaixada da China volta a exigir desculpas de Eduardo Bolsonaro

© Folhapress / Vanessa Carvalho / Brazil Photo PressEduardo Bolsonaro durante visita ao lado do pai, Jair, à Casa Branca em Washington (EUA)
Eduardo Bolsonaro durante visita ao lado do pai, Jair, à Casa Branca em Washington (EUA) - Sputnik Brasil
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Em mensagem publicada em sua página oficial no Twitter, a Embaixada da China no Brasil voltou a defender um pedido de desculpas claro e definitivo do deputado federal Eduardo Bolsonaro, que sugeriu que Pequim é a culpada pela pandemia da COVID-19 no mundo.

Chamando as falas do filho do presidente brasileiro Jair Bolsonaro de "irresponsáveis", o principal organismo diplomático chinês no país refutou as mensagens postadas horas mais cedo pelo parlamentar, que negou ter atacado o povo chinês na quarta-feira.

A embaixada foi além e afirmou que "quem insiste em atacar e humilhar o povo chinês acaba sempre dando um tiro no próprio pé".

Mais tarde, os chineses divulgaram uma nota mais ampla, condenando as atitudes de Eduardo Bolsonaro e destacando as contribuições nas relações bilaterais entre Brasil e China, tanto na área comercial quanto no combate ao avanço do novo coronavírus.

A mesma nota ainda exige que o Itamaraty, por meio do chanceler Ernesto Araújo, tome providências para apaziguar o caso e, principalmente, exigir um pedido de desculpas claro do filho do presidente para o povo chinês.

Em sua primeira manifestação, na quarta-feira, Eduardo Bolsonaro sugeriu que a China seria a culpada pela pandemia do coronavírus – repetindo um discurso que vem sendo usado pelo governo estadunidense de Donald Trump.

Pouco depois, o embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, reagiu e chegou a dizer que o parlamentar "contraiu um vírus mental" em Miami, onde esteve na comitiva do presidente brasileiro que acabou tendo vários de seus integrantes diagnosticados com a COVID-19.

Eduardo Bolsonaro desceu o tom e disse jamais ter tentado ofender os chineses, enquanto o ministro Ernesto Araújo não condenou a fala do filho do presidente, preferindo se focar em críticas compartilhadas pelo embaixador chinês contra Jair Bolsonaro.

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