Nesta quinta-feira (05), o Congresso dos EUA aprovou um projeto de lei de emergência para combater o coronavírus e libertou US$ 8 bilhões (cerca de R$ 36 bilhões) em verbas para o executivo.
A medida foi tomada um dia após o presidente norte-americano ter declarado não acreditar nos números apresentados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) referentes à taxa de mortalidade do coronavírus, estipulada em 3,4%.
"Eu acho que 3,4% é um número incorreto", disse o presidente à Fox News, admitindo que "isso é só um palpite".
"Muitas pessoas vão ter isso", afirmou Trump referindo-se ao coronavírus. "E será bem leve [...] eles não vão nem chegar a ligar para um médico", previu.
"Você não vai nem ouvir falar dessas pessoas [...] então esse número [a taxa de mortalidade definida pela OMS] é muito alto. Eu pessoalmente acho que o número deve ser inferior a 1%", disse o presidente dos EUA.
'Eu continuo apertando a mão de todo mundo'
Nesta quinta-feira (06), o presidente dos EUA declarou ignorar a orientação de especialistas, que recomendam evitar cumprimentar as pessoas com beijos ou aperto de mãos.
"O fato é que eu continuo apertando a mão de todo mundo. E tenho orgulho disso", disse Trump. "Sabe, estamos ouvindo muita coisa sobre tentar não apertar as mãos das pessoas... mas isso não me inibe nem um pouco."
Para o presidente dos EUA, ninguém pode seguir carreira na política sem cumprimentar as pessoas com aperto de mãos, reportou a Fox News.
US$ 18 bilhões para combater o COVID-19
O Senado dos EUA apoiou por ampla maioria o orçamento emergencial de US$ 8 bilhões (cerca de R$ 36 bilhões) para enfrentar a propagação da COVID-19.
A verba também será destinada ao desenvolvimento de uma vacina contra a doença causada pelo coronavírus.
No mesmo dia, o estado norte-americano da Califórnia declarou o estado de emergência em função da doença. Empresas que operam no estado, como a Google e o Facebook, orientam seus funcionários a trabalhar de casa, em um esforço para conter a propagação do vírus.
Pelo menos 12 pessoas já faleceram em consequência da COVID-19 nos EUA, conforme reportou a NBC News.