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Coronavírus apresenta códigos genéticos diferentes em brasileiros infectados

© REUTERS / Comunicação Científica NEXU Modelo estruturalmente representativo de betacoronavírus que é o tipo de vírus ligado à doença COVID-19, causada pelo novo coronavírus
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O código genético do vírus encontrado no segundo paciente brasileiro contaminado com a COVID-19 difere daquele verificado na primeira vítima do novo coronavírus no Brasil, indica estudo divulgado nesta segunda-feira.

De acordo com o trabalho divulgado nesta tarde pela Agência FAPESP, o genoma do vírus encontrado no paciente diagnosticado no último dia 26 seria mais parecido com o sequenciado na Alemanha, enquanto o do vírus encontrado no brasileiro com diagnóstico confirmado no último sábado estaria mais próximo daquele verificado no Reino Unido. E ambos são diferentes das sequências chinesas. 

​"Tal fato sugere que a epidemia de coronavírus está ficando madura na Europa, ou seja, já está ocorrendo transmissão interna nos países europeus. Para uma análise mais precisa, porém, precisamos dos dados da Itália, que ainda não foram sequenciados", disse Ester Sabino, diretora do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade de São Paulo, a USP, que junto com Instituto Adolfo Lutz, levou apenas 24 horas para concluir o sequenciamento completo do segundo isolado viral. 

De acordo com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo (FAPESP), após a publicação da primeira sequência brasileira do COVID-19 no site Virological.org, no último dia 28, pesquisadores italianos entraram em contato com a equipe da USP para solicitar o compartilhamento dos protocolos usados. 

Os trabalhos de sequenciamento realizados pelo Instituto Adolfo Lutz e a USP têm sido conduzidos com apoio do Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE), uma rede de pesquisadores dedicada a responder e analisar dados de epidemias em tempo real, coordenada por Ester Sabino e pelo cientista Nuno Faria, da Universidade de Oxford, no Reino Unido. O CADDE, por sua vez, tem apoio da FAPESP e de duas instituições britânicas, o Fundo Newton e o Medical Research Council.

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