Cientistas americanos informam em que superfícies coronavírus sobrevive mais tempo

© AP Photo / Ng Han GuanViajantes higienizam suas mãos no Aeroporto de Hong Kong para evitar contaminações pelo coronavírus da China
Viajantes higienizam suas mãos no Aeroporto de Hong Kong para evitar contaminações pelo coronavírus da China - Sputnik Brasil
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O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA afirmou no dia 27 que a agência está determinando por quanto tempo o coronavírus pode sobreviver e ser infeccioso em diferentes superfícies.

A informação foi prestada ao Congresso norte-americano por Robert Redfield, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), relata a Reuters.

"Sobre cobre e aço [o vírus] sobrevive tipicamente por cerca de duas horas. Sobre outras superfícies – papel ou plástico – durante mais tempo, estamos [ainda] pesquisando", afirmou Redfield aos congressistas.

Na opinião dele, teriam sido infecções contraídas através de superfícies, e não pelo ar, a disseminar o surto no navio de cruzeiro Diamond Princess.

Vale recordar que o navio deixou Yokohama em 20 de janeiro e retornou ao porto em 3 de fevereiro, ficando de imediato em quarentena.

A bordo havia 3.711 pessoas, incluindo 2.666 turistas e 1.045 tripulantes. Cerca de 700 foram infectados e já há quatro mortos a lamentar.

O coronavírus só foi oficialmente comunicado pela China à Organização Mundial de Saúde (OMS) em 31 de dezembro de 2019.

A OMS reconheceria o surto como emergência internacional e atribuiu à doença o nome oficial de COVID-19.

OMS anunciou que a taxa de mortalidade na China situa-se entre 2% e 4%.

Comparando estes números, Redfield afirmou que a gripe sazonal tem uma taxa de mortalidade de cerca de 0,1%.

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